As fontes não poderiam ser mais insuspeita: a agência de classificação de riscos (para o capital) e a trombeta do apocalipse Veja.
É nela que a diretora para a América Latina da S&P, Lisa Schineller, nega que a nota soberana de crédito do Brasil está prestes a cair na categoria de grau de investimento, como tem sido especulado em toda a imprensa.
E olhe que, das três principais agências de classificação de risco (as outras são a Fitch e a Moody`s), a S&P é a única a colocar perspectiva negativa para o país. Mesmo assim, sua diretora diz que “O outlook negativo não significa que uma mudança no rating é iminente”.
Quando disse, hoje, mais cedo, que o fundamento da economia brasileira mais frágil é a desconfiança provocada pela mídia e pelas forças do capital que pressionam continuamente para ganhar mais no que já é seu “paraíso de lucros”, é deste tipo de coisa que estou falando.
O terrorismo – antes com a inflação, agora com as contas públicas – é o que provoca este clima de insegurança, que a diretora da S&P chama de “pessimismo exagerado.
“Temos de considerar que o país teve uma melhora importante na última década”.
Vejam que não é uma beneficiária de programas sociais do Governo, mas uma representante do capital internacional.
Enquanto isso, temos um bobocas dizendo que as conquistas do governo Fernando Henrique (o que que tínhamos pouco mais de uma década atrás e quebrou o país) “estão ameaçadas”.
Por: Fernando Brit
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