O objetivo deste blog é discutir um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil. Esse projeto não brotará naturalmente das forças de mercado e sim de um engajamento político que direcionará os recursos do país na criação de uma nação soberana, desenvolvida e com justiça social.
terça-feira, abril 16, 2013
Alunos da London School of Economics visitam Instituto Lula
Do Instituto Lula
Celso Marcondes, coordenador executivo da Iniciativa África do Instituto Lula, recebeu 11 estudantes da London School of Economics que estão em visita pelo país. Os estudantes tiveram uma apresentação sobre o Instituto Lula, em especial a Iniciativa África, e fizeram perguntas sobre programas de distribuição de renda do governo Lula e a relação com a África.
Um dos objetivos do Instituto Lula é compartilhar as experiências de combate à fome e à pobreza acumuladas nos governos do ex-presidente Lula com outros países. Os alunos notaram que a realidade da maioria dos países do continente africano é bastante diferente da vivida pelo Brasil e que a transposição de programas seria muito complicada, quando não impossível. Celso Marcondes concordou, e repetiu as palavras do ex-presidente ao explicar que “nós não achamos que temos nada para ensinar aos africanos. A ideia é mesmo compartilhar nossas experiências e apoiar soluções próprias, adequadas às condições de cada país”.
Recentemente Lula disse que chegou a hora de o mundo encarar o desafio de prover três refeições por dia a todos os habitantes do planeta. Segundo o ex-presidente, não há justificativa para, nos dias de hoje, com a quantidade de alimentos que o mundo é capaz de produzir, não há justificativa continuarmos aceitando a fome no planeta como uma realidade dada.
Os estudantes também ficaram interessados em saber como funciona o Bolsa Família e ficaram surpresos ao perceber que o benefício é dado em dinheiro, por meio de um cartão magnético, e não em alimentos. Um dos pontos revolucionários do Bolsa Família é justamente o fato de que as mães de família têm autonomia para gastar o dinheiro, sem paternalismo por parte do governo, o que criou uma nova relação de cidadania para uma verdadeira distribuição de renda, bastante diferente de iniciativas meramente assistencialistas do passado.
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