quinta-feira, julho 26, 2007

Da Olivetti do

Caótico

O ICMPA (International Center for Media and the Public Agenda), instituto da Universidade de Maryland, acaba de divulgar uma classificação dos mais, e dos menos, críveis órgãos midiáticos de língua inglesa. O estudo baseou-se em cinco categorias de avaliação. Correções: disposição para admitir erros e para corrigi-los. Propriedade: abertura para a direção corporativa. Orientação junto ao staff: vetar conflitos de interesses. Orientação política: transparência na linha editorial. Interação: abertura para comentários e críticas dos leitores. Em primeiro lugar, o The Guardian (as matérias do The Observer, sua edição de fim de semana, são exclusivas de CartaCapital) está em primeiro lugar, com nota máxima em todos os quesitos. Em segundo, o New York Times. Em terceiro, empatados, BBC News, CBS News e Christian Science Monitor. O Financial Times fica em quarto lugar, o Wall Street Journal, por causa da cotação non acceptable no que diz respeito ao conflito de interesses. Pior ainda a edição internacional do Herald Tribune: zero em correções e conflitos de interesses. Últimos colocados, na ordem, e em situação deplorável: CNN, Al Jazeera English, ITN, Time e Sky News. Pergunto aos meus impávidos botões que notas teriam os órgãos midiáticos nativos. Responderam, taxativos, que seriam reprovados em todos os quesitos. “A transparência é essencial, porque está indissoluvelmente ligada à credibilidade”, diz Susan Moeller, diretora do ICMPA. Pois é, creio que dona Susan seria inexorável na avaliação negativa do nosso jornalismo. Quem sabe, CartaCapital tirasse um excellent ao menos por definir suas posições com absoluta transparência.

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