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domingo, junho 02, 2013
Recessão devorou mais da metade da riqueza dos norte-americanos e crise se arrasta
Por Redação, com agências internacionais - de Washington
As cenas de miséria nos grandes centros norte-americanos são cada vez mais frequentes
As famílias norte-americanas conseguiram reconstruir, até agora, metade do que perderam durante a recessão que se arrasta há cinco anos, de acordo com uma nova análise do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), o que ainda dificulta a recuperação econômica do país. A pesquisa do St. Louis Fed mostra que as famílias tinham acumulado patrimônio líquido total de US$ 660 trilhões no final do ano passado. Após o ajuste dos níveis de inflação e o crescimento populacional, o banco descobriu que famílias chegaram a um aumento de apenas 45% do declínio do seu patrimônio líquido desde o pico do boom em 2007.
Nesta quinta-feira, ainda segundo o Fed, aA queda nos gastos do governo pesou mais que o esperado sobre a economia dos EUA nos primeiros três meses do ano. A economia dos EUA cresceu a uma taxa anual de 2,4% durante o período, 0,1 ponto percentual abaixo da estimativa inicial, de acordo com números revisados do Departamento de Comércio divulgados nesta quinta-feira. Analistas previam um ganho de 2,5%.
Crescimento foi pressionado com a queda nos gastos do governo e com as empresas fora do setor agrícola registrando encomendas a um ritmo mais lento. O governo dos EUA tem reduzido os gastos há alguns anos mas intensificou as medidas de austeridade em 2013, elevando impostos em janeiro e reduzindo o orçamento federal em março.
Ainda assim, o crescimento econômico tem sido resiliente apoiado nas políticas de taxa de juros baixa do Federal Reserve. Mas a maioria dos economistas esperam que o crescimento irá desacelerar em meados deste ano, conforme os cortes de orçamento forem ocorrendo. No primeiro trimestre, os gastos do governo caíram 4,9% na comparação anual, acima da queda de 4,1% estimada inicialmente.
O recuo nos gastos do governo e em estoques foi parcialmente compensado por uma revisão de alta nos gastos dos consumidores, que cresceu a uma taxa anual de 3,4%. No entanto, a maior parte da revisão de alta ocorreu devido ao aumento das vendas de gasolina. Os preços mais altos na bomba são um fardo sobre os consumidores, deixando-os com menos dinheiro para gastar em outras coisas. Os gastos do consumidor responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA. Lucros corporativos depois de impostos caíram a uma taxa anual de 1,9% no trimestre, a primeira queda em um ano. As importações totais cresceram a um ritmo mais lento do que o estimado inicialmente no primeiro trimestre, moderando o entrave ao crescimento da balança comercial.
Excluindo estoques, o PIB dos EUA cresceu a uma taxa de 1,8%, um pouco maior do que os analistas previam.
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