sexta-feira, agosto 17, 2007

Remédio em dose cavalar

Leiam e comemorem!


A preocupação em culpar o Governo Federal, em já dar a partida na sucessão de Lula defendendo implicitamente a candidatura José Serra acabou ruindo por terra. Foram tantos os equívocos dos delírios robóticos de William Bonner que a GLOBO preferiu poupá-lo. Afinal, aproveitaram a desgraça de familiares para fazer campanha eleitoral.


- por Laerte Braga, jornalista

A decisão de afastar temporariamente, por uns dias, o jornalista William Bonner do JORNAL NACIONAL, falo da apresentação, se deveu aos resultados de uma pesquisa onde a GLOBO percebeu que a imagem do robô saiu chamuscada quando das transmissões diretas da queda do avião da TAM com mais de 200 mortos.

A preocupação em culpar o Governo Federal, em já dar a partida na sucessão de Lula defendendo implicitamente a candidatura José Serra erra, acabou ruindo por terra (com rima). Foram tantos os equívocos dos delírios robóticos de William Bonner que a GLOBO preferiu poupá-lo. Afinal, aproveitaram a desgraça de familiares para fazer campanha eleitoral.

Lembra o computador Hal, de "2001, uma Odisséia no Espaço". Quando desconectado revelou a infantilidade da máquina. Bonner é máquina. É o protótipo do "ser mercadoria".

Bonner e sua "indignação" com a falta de ranhuras na pista acabaram desmentidos com a constatação de que a culpa é da empresa (anunciante da GLOBO). Não faz manutenção adequada, o aparelho já apresentava defeitos, o reverso não estava funcionando, havia labareda na turbina esquerda, enfim, nem Governo e nem pilotos foram culpados como pretendeu fazer crer o JORNAL NACIONAL.

Imagem arranhada é só tirar o chip, guardar na caixa de forma adequada, sob refrigeração (lógico), esperar uns tempos e aguardar a próxima edição padrão LUTA DEMOCRÁTICA das elites brasileiras (GLOBO, FOLHA E VEJA. ESTADÃO ainda acredita que d. Pedro II governa o País, é outra história).

Foram várias as furadas do robô desde a conversa fiada do dossiê que, na verdade, tinha muito mais tucanos envolvidos que petistas. O tom aumentou num dado momento e havia visíveis sinais de robô histérico diante da perspectiva de protagonizar um golpe midiático.

João Dória Júnior foi outra aposta furada da GLOBO e da FOLHA, na esteira do governo da FIESP. O país dos barões paulistas acabou naufragando. Só conseguiu aquecer o mercado de liteiras, de sambistas brancas em meio a sambistas negros como mostra de miscigenação e uma grande festa no castelo de CARAS. Nada além disso. Cansou antes do tempo.

E foi blefe de Bonner que, além de apresentador é o editor do JORNAL NACIONAL. Dessa vez a turma cá de baixo, os que ele chama de Hommer Simpson, entendeu que o robô (pelo visto penúltima geração, necessitando back-up ou recall) exagerou na dose, extrapolou, tratou dor de cabeça de ressaca cívica/fiespana/dondocas enfadadas com antibiótico de última geração e acabou promovendo um samba do crioulo doido às avessas. Os caras lá de cima endoidaram e confundiram FIESP com o Olimpo. João Dória pensou que era Zeus. Ou pensa, sei lá.

Esse é outro problema, ele e Bonner disputam o direito de quem atira os raios, quem faz soar (ribombar é melhor) os trovões e quem engana quem com Vênus. A moça em questão não gostou dos modelos DASLU apresentados em notas fiscais frias e sonegações múltiplas.

O tratamento a que está sendo submetido não inclui choques. Esse tipo de terapia já foi abolido até na robótica.

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