Não se trata de um blogueiro otimista nem de um veículo de comunicação governista.
o insuspeito O Globo e uma consultoria internacional de emprego, a Manpower, que dizem: o Brasil é o sétimo país do mundo em matéria de contratação de equipes profissionais no primeiro trimestre de 2014.
Curioso, para um país em que o noticiário de economia aponta, diariamente, como a caminho da bancarrota.
Leia só:
“O Brasil foi apontado como sétimo país no mundo com a melhor intenção de contratação, com um índice de 16% para o primeiro trimestre de 2014, segundo os dados da pesquisa “Expectativa de Emprego no Brasil”, do ManpowerGroup, consultoria de soluções de gestão e contratação de pessoas. O levantamento, que avalia a perspectiva de contratação das empresas brasileiras para os meses de janeiro, fevereiro e março de 2014, aponta que os empregadores esperam um ritmo de contratação positivo.
De acordo com o estudo, enquanto 21% das empresas brasileiras esperam aumentar as folhas de pagamento, 11% antecipam uma queda em seus quadros e 68% acreditam que vão manter suas equipes intactas. Com os dados ajustados, permitindo a variação sazonal, o índice da intenção de contratação é de 16%. A taxa é 3% inferior ao último trimestre de 2013 e ainda é o mais baixo desde que a pesquisa começou no Brasil, no quarto trimestre de 2009. A pesquisa detalha a resposta de 850 empregadores brasileiros.”
Por que taxa é menor que a de outras pesquisas feitas pelo grupo?
O diagnóstico para isso é bem diferente das previsões de crise que vemos nos jornais:
“A taxa de desemprego vem caindo com indícios que deve terminar 2013 menor do que em 2012. A oferta de trabalhadores qualificados disponíveis no mercado é baixa, já que a maioria está empregada, estimulando as organizações a investirem mais na formação de quem está na empresa, ao invés de sair no mercado, onde o custo e demora pela busca do profissional serão altos”, diz Ricardo Barberis, presidente da filial brasileira da Manpower.
A mais forte perspectiva de contratação, diz a pesquisa, é no estado do Rio de Janeiro, onde a taxa é de 18%. Em São Paulo e Paraná, o índice é de 17%. O estado com os planos de contratação menos otimistas é Minas Gerais, com 8%.
Ah, como o gráfico aí ao lado era muito comprido, foram cortados os países com expectativa de queda no emprego: Bélgica (-1%),Eslováquia(-2%), Espanha(-4%)Finlândia(-6%),Irlanda(-6%) e, na lanterninha, a Itália (-10%).
Comentário E & P
Enquanto isso vem os economistas neoliberais e neomalthusianos (para Malthus os pobres tinham de morrer e não adiantava nada melhorar a vida deles) Samuel Pessoa e economistas tucanos e dizem que o problema do Brasil é o excesso de empregos. Esses economistas serão humanos ou bestas imbecilizadas que nasceram ricos e não sabem o que é um pai de família não ter trabalho?
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