SÃO PAULO – O Tesouro Nacional captou mais US$ 100 milhões no mercado asiático com a emissão de títulos de dívida de dez anos denominados em dólar, os chamados Global 2023. Entre quarta-feira e quinta-feira, o governo brasileiro conseguiu US$ 1,35 bilhão no total da operação que teve a menor taxa de juros paga por um emissor latino-americano em todos os tempos.
Na colocação dos papéis no mercado asiático, o Tesouro podia emitir até mais US$ 125 milhões, valor equivalente a 10% do US$ 1,25 bilhão captado na véspera com a emissão dos mesmos papéis no Ocidente. Na quarta-feira, a demanda pelos títulos soberanos brasileiros chegou perto de US$ 4,5 bilhões.
Os termos do título para os investidores asiáticos seguiram iguais àqueles da colocação feita ontem nos mercados americano e europeu: cupom de 2,626%, o que resulta em uma taxa de retorno para o investidor de 2,686% ao ano.
O percentual ficou bem abaixo do recorde anterior, do governo chileno, que pagou 3,25% por uma colocação de mesmo prazo no ano passado.
Os títulos brasileiros saíram com um prêmio de risco (spread) de 110 pontos-básicos sobre os títulos do Tesouro dos Estados Unidos (Treasuries) de dez anos. A operação teve a coordenação dos bancos BTG Pactual e Deutsche Bank, com o BB Securities como co-líder.
A última emissão soberana do Brasil ocorreu em abril deste ano, quando foram captados R$ 3,15 bilhões em bônus denominados na moeda local com vencimento em 2024. Antes disso, em janeiro, o país havia levantado US$ 825 milhões com a reabertura de uma emissão de bônus em dólar com vencimento em 2021.
A emissão pela República acontece na primeira semana de reabertura do mercado de dívida no exterior, após o fim do período de férias no Hemisfério Norte. Na terça-feira, a Vale levantou US$ 1,5 bilhão ao emitir títulos de 30 anos e pagando um dos juros mais baixos da história. A captação da mineradora reabriu a janela de captações externas para companhias brasileiras.
(Filipe Pacheco | Valor)
Comentário E & P
E o infeliz do Efeagácê escrevendo bobagens sobre a herança que Dilma herdou de Lula. O Efeagácê passou a maior parte da vida enganando as pessoas de que ele era um intelectual de esquerda. Duas mentiras, a primeira de que era intelectual, pois a sua produção acadêmica é pífia e não preza pela densidade a outra de que era de esquerda. Foi só assumir o governo que ele mostrou um governo neoliberal, vassalo dos Estados Unidos e da Europa e que era contra o povo brasileiro. Por isso que Efeagácê é rejeitado pela maioria da população brasileira. Somente a subelite entreguista brasileira o tem em consideração.
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