Do Tijolaço
O nome é “O Petróleo é Nosso”, mas pode chamar de Petrobras
Hoje se completam exatos 60 anos da assinatura da Lei 2004 pelo Presidente Getúlio Vargas.
Era o corolário de uma luta que mobilizava há décadas o Brasil, de quem todos os “sábios” diziam não ter petróleo.
Um luta que não terminou ali e não terminou ainda hoje.
Um ano depois, na carta com que deixou a vida para entrar na História, Vargas escreveu:
“Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma”.
Preste atenção nas palavras: “a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas”…
Esta é a função da Petrobras, ainda, 60 anos depois; perfurar por petróleo para encontrar um sonho de liberdade e justiça de um país e de seu povo.
E atrás deste sonho ela atravessou rocha, mar, incredulidade, traição.
Enfrentou as pressões das águas profundas do Brasil e de corações rasos de brasilidade.
A Petrobras nasceu e tornou-se no que é porque há brasileiros que acreditam no Brasil e fazem dela uma força capaz de vencer tudo e todos que nos querem ver no atraso, na dependência, na pobreza.
Estes calabares a enxergam apenas como uma empresa, cuja finalidade é dar lucros e dividendos aos acionistas e atender “às exigências de mercado”.
Ela faz tudo isso, mas como meio, não como fim.
Porque sua finalidade é aquela, escrita por Vargas.
Criar a liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas.
Dentro de pouco mais de 15 dias, para desespero dos inimigos do povo e diante da incredulidade dos que não entendem que, nos últimos anos, a Petrobras passou, de novo, a ser a ferramenta que previu o velho Presidente, ela assumirá o controle do maior campo de petróleo já descoberto no Brasil.
Uns e outros se iludem com tecnicalidades e formalidades.
Há, porém, uma decisão tomada.
Ninguém poderá dar mais petróleo de Libra ao povo brasileiro que a sua filha, a Petrobras.
Os homens que não acreditam no amor descreem do amor de seus filhos e não confiam na capacidade destes, agora maduros, encontrarem a forma de dar concretude a este amor.
São tolos, porque verão que seus filhos não fogem à luta e, porque amam, são invencíveis.
Desde 3 de outubro de 1953, o slogan “O petróleo é nosso” tem um nome e este nome é Petrobras.
O hoje, como mostra lindamente este filme comemorativo dos 60 anos da Petrobras, é filho do ontem.
E é, pelo bem, pelos direitos e pela dignidade deste povo, que tem um grande país e que merece e vai ser livre e feliz que a Petrobras vai vencer hoje um desafio que fará o amanhã.
Um dia o 3 de outubro vai ser visto como realmente é: um Sete de Setembro.
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