quinta-feira, maio 19, 2011

Brasil é o 2º maior para investimento



A indústria brasileira da construção incluindo obras civis e infraestrutura é a segunda, no mundo, com maior potencial de investimentos. Estudo da consultoria global Roland Berger mostra que o Brasil deve ter crescimento de 5,1% entre 2008 e 2013 para uma expansão mundial de 2,3% no mesmo período. O país só fica atrás da Ásia, cujo aumento no período é estimado em 7,1%.

Por conta disso, a indústria de máquinas e equipamentos pesados, que cresceu 23% em 2010, deve ter uma expansão de 15% entre 2010 e 2014, quando deve atingir vendas de 38,6 mil unidades. Em 2009, foram vendidas 18 mil unidades e, no ano passado, foram comercializadas 22,1 mil unidades.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 são os principais fatores de crescimento para o setor. Há grandes déficits e necessidades de investimento a serem solucionadas, como portos e aeroportos, afirma Thomas Kunze, da Roland Berger.

Para dar conta dos grandes projetos que o Brasil vai sediar, além das melhorias estruturais, o país precisa sair de 19% do PIB de investimento em infraestrutura para 23%. Na China e na Índia, países onde o governo investe pesado em infraestrutura, o percentual foi de 47,8% e 32%, respectivamente, em 2009. Só em portos, o Brasil teria de receber de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões em investimentos e em aeroportos, de US$ 8 bilhões a US$ 13 bilhões.

Ainda de acordo com o levantamento, os grandes competidores globais são os que lideram o mercado brasileiro. A Roland Berger aponta a Caterpillar como a principal fornecedora de máquinas e equipamentos pesados em 2009, com 3,87 mil unidades; seguida pela Case, com 2,88 mil; a Volvo, com 1,54 mil; e Komatsu, com 1,32 mil unidades vendidas. Ainda que haja gargalos, há uma demanda latente por máquinas e equipamentos no Brasil, diz Kunze.

O Finame, do BNDES, que exige índice de nacionalização de 60%, dá um grande impulso ao setor.

Fonte: Valor Econômico, Por Daniela D’Ambrósio

COMENTÁRIO E & P

Esses dados como são positivos os jornais o esconderam hoje. Há uma busca indisfarçada por notícia ruim para virar manchete nos jornais brasileiros. O que impera nessas redações é uma mentalidade com o complexo do vira-lata. Qualquer economista do FMI, aquele que disse que a economia brasileira teria queda de 4,5% em 2009 e foi desmentido pela história, sem que fizesse um mea culpa, tem espaço de sobra para pregar notícias agourentas.Ontem a Folha de São Paulo deu uma página inteira para uma tal pesquisa que coloca o Brasil em 44º do mundo em competitividade. O jornalista que a escreveu em momento algum quis saber qual o método seguido para saber se a pesquisa é crível. Simplesmente escreveu a matéria e ganhou uma página inteira. Aliás, na Folha de São Paulo é proibido ter notícias boas do Brasil. Viraram um jornal contra o país. Outro dia uma rádio divulgou uma pesquisa que os aeroportos de Cumbica e Congonhas são os piores da América Latina. Quem já embarcou neles sabe que não é verdade. Há dificuldade por conta do aumento de 117% verificado no número de passageiros na aviação. Nós democratizamos o transporte aéreo, mas dai ser o pior é forçar a barra. Temos uma imprensa subordinada aos interesses estrangeiros, toda informação vinda do exterior não sofre nenhum processo crítico. Ser jornalista é ser acéfalo? Alugar o corpo do pescoço para cima para seguir as diretrizes traçadas pelas famílias que dominam a mídia no país? Ninguém quer uma reedição do Pravda, o jornal do Partido Comunista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mas no Brasil há um sentimento contrário. Tudo que é bom para o governo federal não é publicado ou fica em rodapé e o que é ruim vira manchete que é repetida ad nauseam. Queremos uma imprensa crítica, inclusive dos governos do PSDB, que não passam por uma análise objetiva, fazem exatamente o contrário do processo do governo federal, o que é bom é mostrado e o ruim é escondido. Está na hora de termos informação de qualidade, pois o que está ai não serve ao Brasil. Um país que será a quinta economia do mundo precisa ter uma imprensa que o informe e não se comporte como partido de oposição.

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