O objetivo deste blog é discutir um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil. Esse projeto não brotará naturalmente das forças de mercado e sim de um engajamento político que direcionará os recursos do país na criação de uma nação soberana, desenvolvida e com justiça social.
quarta-feira, julho 22, 2009
MP investiga mulher que deu "Prêmio-Mico" a Zé Pedágio
O Ministério Público do Estado de Santa Catarina investiga denúncia de irregularidade no Hospital Municipal Ruth Cardoso, de Balneário Camboriu (SC). O hospital foi construído por meio de uma parceria entre prefeitura, governo estadual e a ONG Organização Mundial da Família (WFO), que é presidida pela dra. Deise Kusztra a mesma que deu um “Prêmio-Mico ao governador José Serra.
O hospital está pronto há oito meses sem que tenha sido inaugurado. O MP apura a responsabilidade do caso, pois o Ruth Cardoso corre o risco de ter suas instalações e equipamentos deteriorados.
A partir de uma indicação do amigo navegante Claudiney, o Conversa Afiada apurou que a denúncia contra a Dra. Deise Kusztra, da WFO, é iniciativa do próprio prefeito da cidade, Edson Renato Dias (PSDB). Apesar de ser tucano, o prefeito atende pelo apelido de “Periquito”.
Veja abaixo o post do blog Onipresente, indicado pelo Claudiney:
Ministério Público quer saber detalhes sobre Hospital Municipal Ruth Cardoso
Informa Aderbal Machado em
http://www.aderbalmachado.com.br/noticia/noticia.php?id=4582
http://abcnoticias.com.br/noticia/noticia.php?id=4583
(Esse Hospital fica no Balneário de Camboriú)
O Dona Ruth Cardoso, onde foram investidos R$ 27 milhões numa parceria entre governo do estado, município e a Organização Mundial da Família (WFO). Com instalações prontas a cerca de oito meses, desde o final do ano passado, o hospital esta fechado e os equipamentos correm risco de deterioração porque há impasse no governo municipal sobre a forma de gestão e custeio das despesas.
Após análise da resposta da requisição ministerial efetuada pelo Ministério Público da Comarca de Camboriú, sobre as obras e funcionamento do Hospital Municipal Ruth Cardoso, a Promotoria de Justiça requisitou informações a várias entidades, dentre elas, a WOF (Organização Mundial da Família)presidida pela Dra. Deise Kusztra sobre a comprovação do cumprimento das obrigações contratadas com a municipalidade. A prefeitura acusa a entidade de descumprimento de vários itens previstos no contrato.
Mesmo procedimento foi inteposto à Secretaria de Estado da Saúde, com o intuito de proceder uma vistoria no estabelecimento hospitalar, a fim de verificar se já restaram sanada todas as irregularidades apontadas em parecer técnico, elaborado pelo Núcleo de Análise de Projetos Básicos de Arquitetura, órgão vinculado a Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual.
Leia a íntegra no blog Onipresente
E veja também o que diz o blog do MP de Santa Catarina sobre esse caso:
Após análise da resposta da requisição ministerial efetuada pelo Ministério Público da Comarca, ofertada pelo Senhor Prefeito Municipal, sobre as obras e funcionamento do Hospital Municipal, esta Promotoria de Justiça está requisitando informações adicionais e esclarecedoras as entidades O.M.F (Organização Mundial da Família) e a UNAPMIF (União Nacional das Assoc. de Proteção à Maternidade, infância, Família e Entidades Sociais Afins) sobre a comprovação do cumprimento das obrigações contratadas com a municipalidade, já que esta informa a inadimplência daquelas em alguns itens previstos no contrato;
Igualmente, foi requisitado a Secretaria de Estado da Saúde, para realizar uma vistoria no estabelecimento hospitalar, a fim de verificar se já restou sanada todas as irregularidades apontadas em parecer técnico nr. 112/ANARQ/07, elaborado pelo Núcleo de Análise de Projetos Básicos de Arquitetura, órgão vinculado a Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual e, se ainda persistir alguma, esta obsta o regular e bom funcionamento do nosocômio;
Ainda, requisitou-se ao Sr. Prefeito Municipal para informar quem está realizando a manutenção, conservação e segurança dos equipamentos, utensílios, móveis em geral, que se encontram no interior do estabelecimento hospitalar e, sendo outro órgão público ou privado, comprovar documentalmente; Como também declinar uma previsão de tempo para a abertura e funcionamento do referido hospital.
No sítio http://www.paulohenriqueamorim.com.br/?p=14673
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