Se não fosse trágico, o editorial de hoje do jornal Valor Econômico seria cômico. O editorialista não conhece história econômica brasileira e nem economia. Saudar a reunião dos tucanos como um grande fato, somente num jornal compromissado com a ideologia demotucana. O que saiu na imprensa dá conta de um não-projeto nacional, com privatização, subalternidade aos interesses de outros países, acabar com o papel fomentador do BNDES, diminuição das metas inflacionárias para aumento dos juros. O que está no editorial atribuído a Persio Arida e Armínio Fraga é pura retórica, e recessivo. Quem pagaria por uma leviandade dessas defendidas por economistas adestrados nos Estados Unidos é o povo brasileiro. Esse programa do PSDB aumentaria o desemprego, os juros, e jogaria uma imensa camada da população na desesperança e violência, como no período 1995-2002, em que estiveram no governo. É a negação da nação brasileira e do povo brasileira. Eu mesmo fui vítima da política recessiva e neoliberal deles. Pois passei boa parte da década de 1990 quase desempregado. Foi um período muito ruim para mim e para o povo brasileiro. Cabe denunciar essa política criminosa, que passa empresas públicas para aliados dos tucanos no programa conhecido como privataria. É a sub-elite brasileira (não possui um projeto de nação) com sua fúria contra o país e adepta à ideologia neoliberal, mesmo o resto do mundo tendo a jogado no lixo. Saudar a volta do país ao arrocho salarial, à privataria, aos interesses dos Estados Unidos é insano. Somente um jornal comprometido com os interesses estrangeiros e da sub-elite brasileira para comungar com princípios que vão contra a igualdade social e melhoria do bem-estar da nação. Seria como o povo japonês saudar a volta do tsunami, que causou tanta tragédia no Japão. É a política do cupim que fulmina o tecido social. Resistir à destruição do Brasil é dever de todo povo brasileiro.
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