O ex-presidente FHC (ex, graças a Deus) está irritado com as declarações do presidente Lula sobre o imenso sucesso do governo em todos os setores, com destaque para a economia. A pérola dita pelo ex (ex, graças a Deus) em entrevista a jornalões: "Então eu não estou mais preocupado com o governo, estou preocupado é conosco mesmo. Com o povo. Como é que nós saímos desta?" Que ele esteja preocupado com ele mesmo, com o partido dele, com os candidatos do PSDB, isso ele sempre esteve. Voltar ao poder para destruir o país como fez quando foi governo é o sonho dele e dos peessedebistas. Agora dizer que está preocupado com o povo, é muita cara pau. FHC foi o mentor da derrubada da CPMF no Senado, pois se deixasse o governo Lula com mais recursos, este iria beneficiar muito mais o povo, principalmente os mais necessitados, os mais pobres, que dependem do SUS, dos programas sociais. O PSDB, partido do ex-presidente FHC, (ex, graças a Deus), está entrando na justiça contra o programa Territórios da Cidadania. O programa agrupa R$ 11,3 bilhões para investimentos já previstos em ações de 15 ministérios. Os municípios a serem atendidos fazem parte de 60 territórios criados pelo governo federal, com base nos baixos índices de desenvolvimento humano e nas maiores concentrações de assentados da reforma agrária, beneficiários do Bolsa Família e agricultores familiares. Nas zonas rurais desses territórios vivem cerca de 8 milhões de pessoas, que serão os beneficiários do programa, idealizado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Notem que os peessedebistas não têm o mínimo interesse em beneficiar o povo. Vão tentar, na justiça, impedir que o governo Lula beneficie 8 milhões de pessoas carentes. E o ex-presidente FHC (ex, graças a Deus), que deixou o país com 54 milhões de miseráveis, diz que está preocupado com povo? Que está preocupado com ética? Foi ético ter comprado os parlamentares, por R$200.000,00 o voto, para sua reeleição de 1998? Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, receberam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Foi ético ter financiado o Cacciola, que deixou um rombo de R$ 1,6 bilhão? Foi ético a tentativa de desmonte da Petrobras, o descaso que culminou no afundamento da P36, para tentar privatizá-la? Foi ético o PROER dos bancos falidos, um programa de salvação dos bancos que injetou parte do PIB no sistema financeiro – dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual uma filha era nora de FHC. Segundo os ex-presidentes do Banco Central Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB; segundo economistas da Cepal, o percentual chegou a 12,3%. O ex-presidente FHC (ex, graças a Deus) precisa lavar a boca para falar do presidente Lula, do governo Lula. O governo de FHC do PSDB foi marcado por desemprego recorde, juros estratosféricos, falta de crédito, queda na produção , queda nas vendas, submissão da economia ao FMI, arrocho salarial, arrocho dos investimentos, risco-país próximo de 2.000 pontos, privatizações escusas, muita propina. Cala a boca, FHC.
Jussara Seixas
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