O Presidente Lula está certo. O Brasil vai indo muito bem.”
Alguém aí leu O Globo??
Diz lá que o novo diretor gerente do FMI, o socialista francês Dominique Strauss-Khan, acha que está na hora de aumentar os gastos, que o Brasil está preparado para enfrentar a crise americana e o mais importante: Strauss-Khan quer que o FMI controle os Estados Unidos.
“Não podemos só contar com a política monetária”, disse Strauss-Khan, na entrevista a Deborah Berlinck. Positivamente.
Strauss-Khan vai ser excomungado pelos idiotizados de plantão.
Ele disse sobre a crise americana e o Brasil:
“O Presidente Lula está certo. O Brasil vai indo muito bem.”
É porque ele não lê o Estadão, a Folha e o Globo????
Na noite de segunda-feira,1 de outubro de 2007,assisti num dos principais canais da televisão francesa, no horário nobre, antes do jantar, em uma longa entrevista com o então novo diretor gerente do FMI, o francês Strauss-Khan.
Khan disse na ocasião que ia recolocar o FMI nos trilhos originais. Onde o colocou Lord Keynes: uma instituição para promover o emprego e o crescimento econômico.Infelizmente, disse Strauss-Khan, o meio – a estabilidade econômica – se sobrepôs ao fim: o emprego e o crescimento. Por isso, ele pretendia fazer com que o FMI não fosse mais um centro propagador de idéias e políticas neo-liberais.
E ele citou na época nominalmente “Lula du Brésil” e “le président de l’Afrique du Sud” como novos representantes dessa política não-neo-liberal que surgia dos países emergentes.
A última pergunta do âncora foi sobre se ele abandonava assim sua longa militância político-partidaria na França, para se dedicar ao FMI.
A resposta foi clara: minhas novas atribuições são globais, mas não deixo de ser francês e socialista.
Interessante.
Primeiro, a decisão do Ministro Mantega de mandar Paulo Nogueira Batista para o FMI não poderia ter sido mais apropriada.Imagine se o representante do Brasil fosse um neo-liberal, como todos os que antecederam Nogueira Batista ...
Segundo, como é que serão daqui para a frente as relações do FMI com o banco Mundial, que dançaram juntos o minueto do neo-liberalismo desde o fim da II Guerra ?
A ainda mais que o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, foi, antes, a gazua que o presidente Bush usou para pregar o liberalismo para os outros e o protecionismo para si próprio ...
E interessante que Strauss-Kahn não repudiou seu passado socialista, agora que atingiu o posto mais alto de sua carreira.
Ao contrário do Boca de Fole, também conhecido como FHC mandou rasgar tudo o que ele havia escrito.
O PIG A PARTIR DE AGORA VAI GRITAR FORA FMI.
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