segunda-feira, novembro 19, 2007

Se a Folha pudesse...

Pelo teor do que é publicado pelo grupo Folha, fiquei imaginando se a Folha pudesse.....

O Brasil viveria num estado de exceção e não de direito
(Basta observar as inúmeras acusações que o jornal faz contra o Partido dos Trabalhadores sem direito de defesa)

Seria implantada no país uma monarquia tucano-demo, com Serra na presidência, Alckmin no governo de São Paulo e Kassab na prefeitura de São Paulo.

O grupo Folha acabaria com o Bolsa-Família (chega de alimentar vagabundos), o Prouni (imagina pobre na faculdade), as cotas sociais e raciais (no Brasil não há desigualdade de renda nem preconceito racial)

O Otavio Frias jr. acabaria com o Partido dos Trabalhadores, colocando-o na ilegalidade e perseguindo todos os seus militantes e filiados. Para os recalcitrantes que insistissem em manter o Partido ativo, a cadeia com trabalhos forçados seria o recomendável.

Aliás o Frias Jr. seria empossado na Academia Brasileira de Letras, com o título o gênio da serra da Cantareira, FHC seria considerado o maior intelectual do país de todos os tempos.

Os CEUs (apelidado pela folha de escolão) seriam extintos, pois não convém colocar tudo aquilo de equipamento público na periferia, o melhor seria nos jardins, preferencialmente perto da casa dos Frias, para que seus filhos pudessem usufruí-los.

Se alguém fotografasse e publicasse e m algum jornal a sra. Frias de biquíni (como o grupo gosta de fazer com a esposa do nosso Presidente) seria sumariamente preso e castigado.

O Brasil aderiria de cara na Alca, de acordo como ela foi esboçada pelos Estados Unidos. Esse país também teria uma ou mais bases militares instaladas no nosso território. Seria montado um Plan Brasil para combater o narcotraficante, não importando se o objetivo esse plano fosse tomar conta do território brasileiro.

O Brasil declararia guerra à Venezuela e a Bolívia, solicitando reforço dos Estados Unidos para acabar com o governo popular de Chávez e Morales. E ainda seria o guardião do petróleo da Venezuela e do gás da Bolívia, garantindo que eles pudessem ser exportados a preços módicos aos Estados Unidos.


O Brasil passaria por um ajuste fiscal para atingir o superávit fiscal nominal. Os recursos para isso viriam do Bolsa Família, da saúde e da área social. O Fábio Giambiagi seria o ministro da Previdência e imporia uma lei em que os brasileiros somente poderiam se aposentar aos 90 anos de idade.

A Daslu finalmente estaria livre da fiscalização e poderia importar produtos chiques com imposto de importação zerado. Afinal é preciso reduzir a carga tributária no país.

A Petrobras, agora Petrobrax seria finalmente entregue ao capital americano, afinal o povo brasileiro é incompetente para gerir uma empresa de tamanha grandeza. Com isso estaria assegurado que o poço de Tupi não criasse favelas em Santos, pois esse tipo de habitação seria denominada de habitação popular.

O Willan Waack, junto com a Cristiane Pelajo, Jô Soares, Arnaldo jabour, Diogo Mainardi, Clóvis Rossi, Eliane Cantanhêde, Nêumani Pinto, Lúcia Hipólito e outra cambada de “gente boa” seriam agracidados com a Ordem do Cruzeiro do Sul, por terem ajudado diuturnamente a acabar com o governo popular e democrático do sapo barbudo.

Ah, se a folha pudesse...
O MST seria enquadrado como movimento terrorista e implacavelmente cassado. Aliás, seria uma das primeiras medidas a serem tomadas. Dessa forma o Brasil se aliaria a Bush jr.Aznar e Uribe no combate ao terrorismo internacional.

O Frias jr. seria reconhecido como intelectual pelo conjunto de sua obra, feito que até agora ele persegue, mas como isso não depende de berço como ser diretor de redação de jornal no Brasil, até agora todo o seu esforço foi infrutífero.

A novilíngua já implanda no jornal Folha de São Paulo (basta ver como eles alteram a realidade, inundação como ponto de alagamento em São Paulo, dossiê denunciando corrupção do Serra, passou a ser dossiê contra políticos tucanos, mensalão tucano, como mensalão mineiro) seria oficializada. Tudo o que os tucanos fizessem seria bom e o que desse de errado seria obra do destino.

Acabariam com o Piauí por sugestão do Paulo Zotollo (o presidente da Philips, lembram?), o Luciano huck poderia chamar o capitão Nascimento para buscar o seu Rolex roubado, e extinguiriam as leis trabalhistas e com conjunto de todas as conquistas sociais brasileiras ao longo do século XX.

A família Frias, junto com a Marinho, Mesquista e Civita deitariam e rolariam, imagine seus testas de ferro dirigindo o país. Seus interesses estariam diretamente representados e a Folha de São Paulo, Globo, Veja e Estadão seriam dóceis ao governo.

Se a Folha e a mídia brasileira pudessem
Transformariam esse país num inferno para o seu povo, como fora nos oitos anos de FHC.

Mas a elite continuaria no céu, pois poderia sonegar, contrabandear e outras coisitas mais sem nenhum medo, afinal eles seriam o poder ditatorial.

Felizmente, o país está acordando e vendo que a mídia nativa representa um risco para a democracia e melhoria de vida para o povo. Aliás essa mídia apoiou enfaticamente o golpe de estado de 1964 e apóia de novo se houver alguém disposto a isso.

A mídia não representa o povo brasileira e sim a sua elite subordinada. Os sonhos do Frias Jr. seriam os pesadelos do povo brasileiro.

Em 2010 precisamos continuar o modelo desenvolvimentista com inclusão social implantado pelo presidente Lula e para isso precisamos eleger um presidente que continuará a levar o Brasil, rumo à civilização e não à barbárie como quer o Frias Jr. É ISSO.

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