O objetivo deste blog é discutir um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil. Esse projeto não brotará naturalmente das forças de mercado e sim de um engajamento político que direcionará os recursos do país na criação de uma nação soberana, desenvolvida e com justiça social.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
O fato do Brasil não ser um país desenvolvido é em função de não possuir uma elite no stricto sensu. O país sempre teve uma sub-elite, pois ela é vassala da elite dos Estados Unidos, da Europa e do Japão. Essa sub-elite não tem um projeto nacional de desenvolvimento. Ela mimetiza o consumo dos países desenvolvidos e tenta ser parecida com a sociedade desses países. Para isso mantém 2/3 da população na miséria. Por isso que ela não aprova o Bolsa Família. No ano de 1868 a dinastia Meiji no Japão se decidiu pela educação do povo japonês e pelo desenvolvimento nacional. Resultado, no início do século XX, no Japão não havia mais analfabetos. No Brasil, qualquer programa para acabar com o analfabetismo, desenvolver o país ou acabar com a miséria, sempre enfrentou a resistência da sub-elite. Ela sempre se seguiu o que foi ditado no exterior. Basta ver que qualquer relatóriozinho do FMI, do Banco Mundial ou da OCDE é divulgado com estardalhaço. Sempre se curvam ao que lhe é ordenado. É só ler os jornais do Brasil. Não há um projeto de nação, há uma baixa estima do país e do povo e sempre os jornalistas passam a impressão de um país fadado ao fracasso. Mas temos um povo, que criou uma cultura fantástica que exala toda a brasilidade e com seu trabalho construiu esse país. E é esse povo que vai desenvolver o Brasil, construindo a democracia e a igualdade social.
Esquerda, volver
A América Latina continua está dando um salto político de qualidade. Após o fiasco do projeto neoliberal implantado no continente, o povo está dando a volta por cima. E após a vitória massacrante do Lula no Brasil, a esquerda venceu no Equador, na Nicarágua e na Venezuela. O caso da Venezuela é emblemático. É curioso acompanhar a imprensa brasileira desesperada com a eleição de Hugo chávez. Dá a impressão de que a maior parte do material produzido pela mídia brasileira é feita ou pela direita venezuelana ou pelos republicanos dos Estados Unidos. Os jornais brasileiros, quando falam de Chávez é sempre com preconceito e ironia. Está na hora da mídia respeitar a vontade de um povo soberano, afinal de contas, as eleições foram livres. Parece que as sub-elites do continente estão entrando em desespero.
Kassab: Um flagelo para São Paulo
Um verdadeiro flagelo para a cidade de São Paulo representou a eleição de Serra e Kassab para a prefeitura de São Paulo. Os dois foram eleitos sem programa para a cidade, apenas baseados na força da mídia. Com a frase "vamos melhorar e ampliar", Serra foi eleito prefeito, levando Kassab junto. Como não tinham projetos a única coisa que fizeram foi atacar a gestão da prefeita Marta Suplicy, com apoio mais do que declarado de toda a imprensa paulista. Passados quase dois anos e Serra agora governador (apesar de ter declarado que não abandonaria a prefeitura) e Kassab é o prefeito. Ele simplesmente não sabe o que fazer. A cidade é vítima de enchentes (apesar que a mídia usa agora pontos alagados) e o destemido prefeito diz que não tem jeito, é assim mesmo. Ele aumentou o ônibus em 3 vezes mais a variação do INPC do último aumento e vem o jornal o Estado de São Paulo e diz que é culpa da administração passada, para livrar a cara da incompetência do Kassab. Pretendem acabar com o Bilhete Único, a saúde não apresentou a melhora prometida em campanha pelo Serra, assim como a educação. A população não aguenta mais tanto descalabro.
domingo, novembro 26, 2006
Passagens sobem em São Paulo
Enfim, chega ao fim a novela dos aumentos das passagens de transportes coletivos de São Paulo. No Metrô, na CPTM, nos troleibus da EMTU e nos ônibus da capital de São Paulo o valor definido foi para R$ 2,30. A tarifa do Metrô, da CPTM e dos troleibus da EMTU passa de R$ 2,10 para R$ 2,30. O aumento foi de 9,52%. É bom salientar que o aumento estava previsto para o ano de 2007, visto que tradicionalmente os aumentos de tarifas ocorrem em anos ímpares. O último aumento de tarifa âmbito do Estado foi janeiro de 2005. Além de caixa para o governo que entra, o aumento antecipado tem por objetivo evitar o desgaste do Serra, que viu sua popularidade como prefeito cair, quando em março de 2005, aumentou o preço das passagens de ônibus na cidade de São Paulo. Na cidade de São Paulo, o preço das passagens de ônibus está sendo aumentado para R$ 2,30 (+15%) . O preço do Bilhete Único quando utilizado no Metrô ou na CPTM, conjugado com o ônibus municipal, vai subir mais ainda para R$ 3,50 (16,66%), o que reduz o benefício dos usuários. O objetivo também é a redução do subsídio pago no transporte pela cidade de São Paulo, para o Kassab ter mais recursos para tocar obras, com vistas à reeleição de 2008. Os reajustes estão muito acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). No período de janeiro de 2005, data do último aumento do Metrô, da CPTM e dos troleibus da EMTU, a setembro de 2006, o INPC variou 6,42%. Dessa forma o aumento cogitado para os transportes metropolitanos geridos pelo governo é 1,5 vezes superior á variação dos preços ao consumidor. No caso das passagens da cidade de São Paulo, o último aumento foi no dia 5 de março de 2005. Dessa data até setembro de 2006 houve variação de 4,59% do INPC. Assim, essas tarifas subirão no mínimo três vezes acima da inflação. Vale ressaltar que o INPC é o indicador usado na recomposição salarial. Nenhum trabalhador teve aumento de salário na mesma proporção que os aumentos planejados pelos governos do PSDB-PFL. Na cidade de São Paulo começou a mobilização contra o aumento. Estudantes secundaristas da UBES, UPES e UEE, junto com a UNE, junto com a CUT, MST e Sindicato dos Metroviários fizeram uma manifestação na capital contra o reajuste tarifário. A Câmara dos Vereadores, através da Comissão dos Transportes, estão questionando os valores apresentados na planilha pela Prefeitura de São Paulo.
terça-feira, novembro 21, 2006
Dia da consciência negra
A instituição de feriado para o dia 20 de novembro, que lembra a morte de Zumbi dos Palmares em 225 municípios brasileiros trouxe o debate da questão racial para a ordem do dia. Em várias capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Recife houve passeatas, marchas e atividades culturais. A elite brasileira gosta de se vangloriar de que no país não há racismo, mas quando é mostrada as condições de vida do negro no Brasil fica latente que o preconceito racial existe. Os negros ganham em média 50% menos do que os brancos, têm menos anos de estudo, são poucos os que frequentam cursos superior ou possuem cargos executivos. No dia da consciência negra temas como cotas nas universidades, melhoria de condições de vida e igualdade de oportunidades foram amplamente discutidos. O Brasil precisa corrigir os 338 anos em que a escravidão imperou no país. A simples abolição da escravatura não libertou o negro de uma posição subalterna na sociedade. É preciso avançar muito ainda para sermos a tão preconizada "democracia racial".
A elite brasileira
Na verdade o Brasil não possui ainda uma elite stricto sensu. A pretensa "elite" brasileira, é uma sub-elite, subordinada às elites dos países desenvolvidos. E a mídia é bem o retrato disso. A imprensa brasileira age como verdadeiro papagaio de pirata, o que as agências noticiosas publicam é reproduzido pelo meios de informação mercantilistas. Dessa forma Fidel Castro sempre será tratado como ditador, Hugo Chávez é ridicularizado; as barbaridades cometidas por Israel contra o povo palestino nunca é criticada pelos articulistas brasileiros. Os Estados Unidos podem fazer a barbárie que for que nunca será questionado. A elite brasileira é uma elite de dominação, ela está a cargo de outras elites para manter o Brasil um país subdesenvolvido e o seu povo na miséria.
Frase
"...Acho que a nossa elite não está á altura do que esperamos dela. Tenho me perguntado porque ela reage mal ao governo. Acho que a elite não é capaz de reagir de uma maneira mais generosa e mais aberta. Reage de uma maneira muito tacanha em relação a mudanças. Tem dificuldade de buscar seu espaço e caminho. Espero que ela consiga aceitar a nova situação em vez de reagir com ressentimento. a palavra-chave, para mim é ressentimento. O que acontece é que a elite, e também uma parte da classe média, reage com ressentimento diante de uma situação que muda". Otávio Velho, na revista Carta Capita.
terça-feira, novembro 07, 2006
Xilique na folha
E cada dia piora mais o "jornalismo" praticado na folha. O jornalão destila ódio por todos os poros contra o governo e o PT. A histeria é coletiva, suspeita-se, assim como no livro 1984 do Orwell, na folha tenha o minuto de ódio. No livro funciona da seguinte forma, todos param e vão para diante de uma teletela em que aparecem os inimigos do país. Vão passando um a um os que, de acordo com a mídia seriam os vilões. Acredito que o mesmo esteja acontecendo na folha atualmente. Pelo rancor e deturpação da notícias publicadas neste jornalão tudo é possível. É bom lembrar eles foram derrotados nas urnas pelo povo brasileiro. É o fracasso de uma elite branca e predadora que quer perpetuar os seus privilégios. A mesma elite que tentou conter a abolição da escravatura no Brasil
Vexaminoso
O Roda Viva da última segunda-feira mostrou que nível intelectual dos jornalistas brasileiros estão abaixo do sofrível. Parecem um bando de maricotas tentando alguma fofoca para falar mal do governo. Os dois únicos que demonstraram nível e decência foram o Luis Nassif e o Godoi (que é especialista em assuntos militares); o demais foram de uma pobreza atroz. O jornalista que representou a Veja fez perguntas dentro do atual baixo nível da revista, que não levava a nada. A Eliane Cantanhêde ficou fazendo o jogo do jornalista estadunidense tentando livrar a cara do piloto do Legacy e este demonstrou uma falta de senso moral muito grande a sempre tentar rebaixar o Brasil. Mas o ministro Waldir Pires deu o recado direitinho e colocou o estadunidense no seu devido lugar. É ISSO.
Vexaminoso
O Roda Viva da última segunda-feira mostrou que nível intelectual dos jornalistas brasileiros estão abaixo do sofrível. Parecem um bando de maricotas tentando alguma fofoca para falar mal do governo. Os dois únicos que demonstraram nível e decência foram o Luis Nassif e o Godoi (que é especialista em assuntos militares); o demais foram de uma pobreza atroz. O jornalista que representou a Veja fez perguntas dentro do atual baixo nível da revista, que não levava a nada. A Eliane Cantanhêde ficou fazendo o jogo do jornalista estadunidense tentando livrar a cara do piloto do Legacy e este demonstrou uma falta de senso moral muito grande a sempre tentar rebaixar o Brasil. Mas o ministro Waldir Pires deu o recado direitinho e colocou o estadunidense no seu devido lugar. É ISSO.
Deu no Blog do Mino
Crescimento em uma geração
O presidente Lula pronunciou um discurso muito importante na festa de CartaCapital, ontem à noite. Foi sua primeira fala em público depois da reeleição, diante de uma platéia seleta de políticos e empresários, presentes à premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil. Estavam ali os representantes de 90% do PIB brasileiro, o governador Claudio Lembo, três ministros, o presidente da Câmara Federal, o prefeito de São Paulo, deputados e senadores. Lula falou de improviso e confirmou que o desenvolvimento é seu alvo, porém, sublinhou que “o crescimento que nós queremos para o Brasil não vai se dar em um mandato presidencial, mas em uma geração, quem sabe um pouco mais”. Duas passagens do discurso me tocaram profundamente. Primeira, a referência ao fracasso dos chamados formadores de opinião no seu propósito de manipular o eleitorado. Segunda, a memória do tempo em que era “proibido falar contra”, confrontada com a regra de hoje, pela qual “é proibido falar a favor”.
O presidente Lula pronunciou um discurso muito importante na festa de CartaCapital, ontem à noite. Foi sua primeira fala em público depois da reeleição, diante de uma platéia seleta de políticos e empresários, presentes à premiação das Empresas Mais Admiradas no Brasil. Estavam ali os representantes de 90% do PIB brasileiro, o governador Claudio Lembo, três ministros, o presidente da Câmara Federal, o prefeito de São Paulo, deputados e senadores. Lula falou de improviso e confirmou que o desenvolvimento é seu alvo, porém, sublinhou que “o crescimento que nós queremos para o Brasil não vai se dar em um mandato presidencial, mas em uma geração, quem sabe um pouco mais”. Duas passagens do discurso me tocaram profundamente. Primeira, a referência ao fracasso dos chamados formadores de opinião no seu propósito de manipular o eleitorado. Segunda, a memória do tempo em que era “proibido falar contra”, confrontada com a regra de hoje, pela qual “é proibido falar a favor”.
sexta-feira, novembro 03, 2006
Frase
"Podia deixá ele lá até cansá"
Seu João de Deus, que gostaria de ver Lula por muito tempo no poder. Ele é morador da cidade Bocurituba, Maranhão, onde Lula teve 94,67% dos votos válidos
Seu João de Deus, que gostaria de ver Lula por muito tempo no poder. Ele é morador da cidade Bocurituba, Maranhão, onde Lula teve 94,67% dos votos válidos
Goebells na folha
A capa do jornal folha de são paulo de hoje (03/11) é digna de Joseph Goebells. Para quem não sabe esse é o nome do encarregado da propaganda alemã nazista. Com seus truques ele permitiu que hitler fizesse o que fez. A capa da folha de hoje só tem por objetivo incitar o ódio da classe média contra o governo eleito democraticamente no Brasil. O otavio frias filho não absorveu a derrota e usa de todo golpe baixo para criar um clima de tensão artificial no país. É só ler as reportagens do jornal. É LAMENTÁVEL.
Xiliques da mídia
Acerca da greve dos controladores de vôo a mídia age de maneira a fazer do fato a continuação da disputa política que terminou no dia 29. Está havendo muito oportunismo por parte da rede globo, da folha de são paulo e do estado de são paulo. Os derrotados nas urnas farão de tudo para transformar qualquer situação em desgaste para o governo. A mídia estava mais histérica dos que os passageiros que estavam nos aeroportos. Os xiliques do casal que apresenta o jornal nacional e do editorialista da folha de são paulo devem constar nos anais da imprensa marrom brasileira. No dia primeiro houve uma greve de 24 horas feita pelos funcionários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Essa empresa serve a região metropolitana de São Paulo e transporta diariamente 1,4 milhões de passageiros. Não foi um mísero repórter entrevistar o trabalhador que não conseguiu chegar ao serviço, o paciente que não pôde fazer a consulta ou ao estudante que não chegou à escola, o que ele achava da greve. É que estaria indo em desacordo com o psdb e o pfl, partidos no poder no Estado. Além de tudo o mundo pela visão da mídia é o da classe média que anda de avião e não dos trabalhadores que andam de trem.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Carta de Frei Betto
Querida Dona Lindu
Seu filho Lula toma posse, dia 1º de janeiro de 2003, como presidente do Brasil. Eu me lembro da senhora, na casinha em que morava em São Bernardo do Campo. Fiz o seu enterro em 1980. Seu filho compareceu algemado, cercado de policiais do DOPS, preso pela ditadura militar por liderar as greves do ABC. Temi pelo pior quando vi os metalúrgicos discutindo se convinha resgatá-lo das mãos da polícia.Dona Lindu, a senhora era analfabeta, pobre, retirante e de uma dignidade reverencial. Seu marido largou-a em Garanhuns e veio para São Paulo procurar trabalho. Mais tarde, a senhora juntou os sete filhos e, num pau-de-arara, seguiu o mesmo caminho atrás dele. Lula tinha sete anos. Encontrou o pai com outra família. Diante do desamparo em que se depararam a mãe e os irmãos, Lula trabalhou de engraxate, vendedor ambulante e tintureiro.Agora, dona Lindu, ele faz jus à herança que a senhora lhe deixou: a coragem diante dos desafios da vida. Apesar do dedo perdido no trabalho, não desanimou e seguiu a profissão de torneiro-mecânico; nem ficou desesperado quando, por falta de atendimento de saúde aos pobres, morreram sua mulher e o bebê que ela trazia no ventre; não temeu também a ditadura ao denunciar a fraude nos índices salariais e ao levar os metalúrgicos do ABC a greves históricas.Seu filho venceu, dona Lindu. Não porque tirou diploma, ficou rico e famoso. Mas porque construiu o mais combativo e ético partido político do Brasil; foi o deputado constituinte mais votado do país; fundou a CUT; disputou quatro eleições presidenciais e levou esperança a milhões de brasileiros. Lula ensinou à nação que é possível fazer política com decência, vergonha na cara, tolerância nas relações pessoais e intransigência nos princípios.Obrigado, dona Lindu, por ter dado ao Brasil um presidente com capacidade de liderança, transparência ética e profundo amor ao povo, sobretudo àqueles que, como a sua família, conhecem na carne e no espírito o sofrimento e a pobreza.O Brasil merece um futuro melhor. O Brasil merece este fruto de seu ventre: Luiz Inácio Lula da Silva.Fonte: ADITAL
Seu filho Lula toma posse, dia 1º de janeiro de 2003, como presidente do Brasil. Eu me lembro da senhora, na casinha em que morava em São Bernardo do Campo. Fiz o seu enterro em 1980. Seu filho compareceu algemado, cercado de policiais do DOPS, preso pela ditadura militar por liderar as greves do ABC. Temi pelo pior quando vi os metalúrgicos discutindo se convinha resgatá-lo das mãos da polícia.Dona Lindu, a senhora era analfabeta, pobre, retirante e de uma dignidade reverencial. Seu marido largou-a em Garanhuns e veio para São Paulo procurar trabalho. Mais tarde, a senhora juntou os sete filhos e, num pau-de-arara, seguiu o mesmo caminho atrás dele. Lula tinha sete anos. Encontrou o pai com outra família. Diante do desamparo em que se depararam a mãe e os irmãos, Lula trabalhou de engraxate, vendedor ambulante e tintureiro.Agora, dona Lindu, ele faz jus à herança que a senhora lhe deixou: a coragem diante dos desafios da vida. Apesar do dedo perdido no trabalho, não desanimou e seguiu a profissão de torneiro-mecânico; nem ficou desesperado quando, por falta de atendimento de saúde aos pobres, morreram sua mulher e o bebê que ela trazia no ventre; não temeu também a ditadura ao denunciar a fraude nos índices salariais e ao levar os metalúrgicos do ABC a greves históricas.Seu filho venceu, dona Lindu. Não porque tirou diploma, ficou rico e famoso. Mas porque construiu o mais combativo e ético partido político do Brasil; foi o deputado constituinte mais votado do país; fundou a CUT; disputou quatro eleições presidenciais e levou esperança a milhões de brasileiros. Lula ensinou à nação que é possível fazer política com decência, vergonha na cara, tolerância nas relações pessoais e intransigência nos princípios.Obrigado, dona Lindu, por ter dado ao Brasil um presidente com capacidade de liderança, transparência ética e profundo amor ao povo, sobretudo àqueles que, como a sua família, conhecem na carne e no espírito o sofrimento e a pobreza.O Brasil merece um futuro melhor. O Brasil merece este fruto de seu ventre: Luiz Inácio Lula da Silva.Fonte: ADITAL
quarta-feira, novembro 01, 2006
Histeria na folha
Quem leu hoje a folha de são paulo teve a impressão que o jornal está vivendo uma crise histérica. A começar pelo editorial histérico do otavio frias filho. Tudo leva a crer que eles os perdedores não aprenderam a lição e vão continuar a bater na mesma tecla. Pior para eles que perderão eleitores e a pouca credibilidade se ainda possuem alguma.
Agora continuar o projeto nacional de desenvolvimento
As bases econômicas que o Brasil apresenta e a concertação política nos dá todas as condições para continuar o projeto nacional de desenvolvimento. Com a queda acelerada e consistente de juros, o início de grandes obras como a refinaria em Pernambuco, o pólo petroquímico no Rio de Janeiro, a continuação da ferrovia Transnordestina, da duplicação da BR-101 no Nordeste e no Sul, entre tantos projetos nos dão o pontapé início desse processo. O Brasil precisa construir habitação popular, fazer obras de saneamento básico, a transposição do rio São Francisco, entre tantas coisas que darão uma nova face ao país. E além de tudo criará milhões de empregos e distribuirá renda.
Foi um massacre
O candidato da direita Geraldo Alckmin levou uma verdadeira surra. Representando o PSDB-PFL-PPS, saiu do segundo turno menor do que entrou, dando um verdadeiro vexame. A imprensa mundial retrata o fato como surra, massacre, entre outros adjetivos poucos honrosos aos tucanos. Entre os derrotados ainda estão a folha de são paulo, o estado de são paulo, a rede globo e a revista veja, que usaram todos os golpes baixos a favor do tucano. Além deles podemos colocar uma parte da justiça brasileira que agiu de forma inconstitucional em favor de Alckmin.
Honras àBlogosfera Lulista
Desde o ano de 2005 verdadeiros heróis anônimos defenderam diariamente a democracia brasileira. Através da internet, blogs como o Grupo Beatrice, Amigos do Presidente Lula, Por um Novo Brasil, entre muitos, fizeram um trabalho voluntário e heróico. Há muitas pessoas envolvidas nesse trabalho e vou citar apenas algumas como o Adauto, a Caia, a Jussara, o Júlio, o Castor, a Benildes, a Helena, o Bira, o Jens, a Jeanne, o pessoal da Universidade Nômade, o Eduardo, e tantos outros, como diz uma frase histórica "nunca tantos deveram tanto a tão poucos". Essa trincheira foi necessária para desmontar o golpe midiático e pôr os militantes dos partidos progressistas a par de tudo o que estava acontecendo. Esse trabalho deve continuar a ser feito, pois é muito importante para o Brasil. A internet se revelou uma ótima ferramenta democrática. É ISSO.
VENCEMOS
O dia 29 de outubro de 2006 é um dia que entrou para a história do Brasil. Nesse dia o povo brasileiro reelegeu Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. As forças populares progressistas enfrentaram o que há de mais reacionário no mundo, a elite brasileira. Uma elite parasita que vive de renda paga pelo Estado e não tem um projeto de nação. Ela não se importa com as condições de vida do povo brasileiro. Se em 1964 essa elite usou as forças armadas para dar um golpe militar e manter os seus privilégios, dessa vez ela usou mão da imprensa brasileira. Desde o ano de 2005 os jornais folha de são paulo, estado de são paulo, o globo, mais a revista veja e recentemente a rede globo fizeram de tudo para desestabilizar o governo. As "famiglias" frias, marinho, mesquita e civita agiram como verdadeiros coronéis eletrônicos. Tudo o que o governo realizou em benefício do povo brasileiro foi parcialmente divulgado. As manchetes desses meios de desinformação tinham sempre como foco desestabilizar o governo e acabar com o Partido dos Trabalhadores. A história está feita. Tanto o governo como o Partido dos Trabalhadores saíram mais fortes do que entraram nessa eleição, vencendo tudo e todos. O povo brasileiro mandou um recado que não quer mais ser tutelado. É ISSO.
sábado, outubro 28, 2006
Puxa saquismo explícito
Os profissionais de jornalismo da Rede Globo fizeram um abaixo assinado, postado no blog do Paulo Henrique Amorim. A intenção deles é mais livrar a cara do Ali Kamel do que explicar qualquer coisa. Eles focam sobram a não informação no Jornal Nacional da queda do Boeing da Gol, naquele sábado, véspera do primeiro turno. A argumentação é que não havia informação suficiente para dar a notícia. Então eles comeram bola, pois o Jornal da Bandeirantes, que termina antes do Jornal Nacional, deu a informação. O que se questiona nesse dia e isso a revista Carta Capital fez muito bem é que a Rede Globo desconsiderou a tragédia do Boeing porque estava centrada nas fotos do dossiê, com o objetivo explícito de levar a eleição presidencial para o segundo turno. E ainda mentiu, pois sabia que as fotos foram obtidas de forma ilícita pelo delegado da PF. Pelo visto os profissionais dessa emissora, de triste memória no caso da Proconsult e na eleição presidencial de 1989, estão tentando livrar a cara do chefe. O resto é puxa saquismo. É ISSO.
O povo vai às urnas
Amanhã, 29 de outubro é dia de eleição. O povo vai as urnas de forma altaneira e consciente do quer. Afinal, O presidente Lula mostrou porque é melhor do que Alckmin. Em todas as ações do governo federal houve compromisso com o crescimento econômico e a distribuição de renda. Não é à toa que a elite dos Estados Unidos o elegeu como o Estadista do Ano, prêmio recebido em Nova Iorque. As ações de combate a pobreza foram muito eficientes, com a queda de 19% no nível de pobreza do país e a elevação de 6 milhões de pessoas para a classe média. O presidente Lula mostrou que o povo está preparado para governar, mas do que os representantes da elite, como FHC. Esse fez um desgoverno que só quebrou o país, pelo visto os diplomas dele não valeram para nada. Ele estudou mas não aprendeu nada.O Lula é um autodidata, aprendeu com a vida. O Geraldo Alckmin fez um governo medíocre em São Paulo. A única coisa que prosperou no Estado foi o crime organizado com o PCC. Se não fosse a imprensa golpista deste país ele não iria nem para o segundo turno. Mas esse segundo turno valeu para mostrar ao país o quanto Lula governou para o povo, para o país. Dessa eleição nasce o formato de um novo país e de uma nova elite, mais democrática e humana. É ISSO.
Cadê o dinheiro?
De onde veio o dinheiro das privatizações todos nós sabemos. Da entrega do patrimônio público acumulado por gerações e dado a preço de banana pelo PSDB. Mas, cadê o dinheiro das privatizações da Eletropaulo, parte da Cesp, da Sabesp, da Nossa Caixa, da CTEEP, das rodovias, dos trolébus do corredor metropolitano entre outras privatarias em Sampa? Eles disseram que eram para melhorar a educação e a sáude, mas houve piora nesses serviços públicos nos últimos 12 anos no Estado de São Paulo. Também disseram que era para pagar a dívida do Estado, mas ela só cresceu. E tem ainda o déficit de 1,2 bilhão deixado pelo Alckmin pela sua gestão temerária no Estado. E sabe de que forma o povo vai pagar por isso? Através de mais impostos, do aumento das passagens da CPTM, do Metrô e dos ônibus da capital. Só mesmo a mídia brasileira para pegar um político brucutu como o Alckmin e dizer que ele é preparado. Só se for para esconder CPI. Nisso ele é bom. São 69 pedidos de CPIs na Assembléia Legislativa. E ele não fala o que fez dos mais de R$ 70 bilhões que sumiram no ralo da privatização. É ISSO.
Cala boca
O presidente do TSE, Marcos Aurelio de Mello perdeu ontem (27) uma boa chance de ficar com o bico (tucano) calado. A impressão que deu é que ele veio em socorro ao PSDB, visto que na tarde de ontem as notícias foram péssimas para esse partido. Dessa forma acionado Mello veio com a conversinha requentada de que a lei vale para todos. Isso todos os brasileiros já sabem, menos ele. Um magistrado decente deveria ficar neutro numa disputa eleitoral, mas o presidente do TSE insiste em ser inconveniente e ajudar o lado tucano da disputa. E ajudar a mídia, visto que todas as notícias eram desfavoráveis ao PSDB. O ministro devia saber da máxima antiga de que boca fechada não entra mosquito. O povo brasileiro já está cheio do abuso de poder do presidente do TSE. Esse ministro tem de saber que ele é pago com o dinheiro dos impostos do povo brasileiro e deve se comportar de forma digna e democrática, o que não vem acontecendo. É ISSO.
terça-feira, outubro 24, 2006
Embraer, um exemplo a ser seguido
E por falar em avião, o Brasil foi capaz de construir a Embraer, uma empresa de sucesso que exporta aviões para o mundo inteiro. O modelo de sucesso começou com a fundação do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o ITA, fundando nos mesmos moldes do MIT dos Estados Unidos. Isso na década de 1950. O instituto criou a massa crítica necessária para a montagem de uma indústria aeronáutica, a única no hemisfério sul. Ela foi criada em 1969 com capital estatal. O primeiro produto de sucesso foi o Bandeirantes, um avião robusto que foi vendido para muitos países. Com o tempo ela foi absorvendo tecnologia e lançou vários produtos, entre eles o AMX, um avião de ataque subsônico, em parceira com a Itália. Ainda na fase estatal a Embraer deu um grande salto ao lançar a famíla ERJ 145, um avião de passageiros que é sucesso mundial. Dessa família veio o ERJ 170,175,190 e 195, com maior capacidade de passageiros. Dessa forma a Embraer é a demonstração que quando um país acredita que pode dominar uma tecnologia e se empanha para isso, ele consegue. Se fosse depender das fórmulas matemáticas dos economistas neoliberais, o Brasil hoje não estaria fazendo nem carroças. É preciso se mirar nesse exemplo e deixar de ser colonizado intelectualmente. Um país pode e deve ter política desenvolvimentista, investindo na capacidade do seu povo. É ISSO.
Alberto Santos Dumont, um brasileiro
No dia 23 de outubro de 1906, em Paris, Alberto Santos Dumont fazia o primeiro vôo num aparelho mais pesado do que o ar. Estava inventado avião. A genialidade do brasileiro até hoje não é reconhecida pelos Estados Unidos, que afirmam que os obscuros irmãos Wright tenham inventado o aparelho. Eles fizeram um vôo que ninguém viu se lançando de uma catapulta. Recentemente tentaram repetir o feito fazendo um modelo idêntico aos que supostamente eles tinham usado e não funcionou. Dessa forma, seguindo o princípio científico, Alberto Santos Dumont foi o primeiro homem a levantar vôo num aparelho mais pesado do que o ar. E fez tudo isso às claras, com testemunhas e inclusive com filmagem. A mídia brasileira que é colonizada deu pouco destaque aos 100 anos de invenção do avião. É uma pena, pois as novas gerações devem saber que gênios também nascem no Brasil. É ISSO.
Deu no blog do Zé
Uma nação em jogoNo Valor, de hoje, um artigo oportuno dos economistas Alexandre Barbosa e Ricardo Amorim --ambos do Instituto de Economia da Unicamp-- discute a questão crucial que deve orientar o voto nesta reta final da campanha: "Eleições: O que está em jogo?" Com epígrafe de Celso Furtado, o texto filtra os ruídos do palanque para restabelecer as vinculações históricas dos dois projetos em disputa no país. Dizem os economistas da Unicamp: "Eleição não é uma desavença conjuntural. Por trás dela, há um sonho: o de sermos uma nação". Qual nação? Eis o ponto. Uma nação industrialmente forte, justa e desenvolvida, como preconiza o presidente Lula e a frente democrática e progressista que o apoia, pressupõe corrigir a opção conservadora das elites. Desde 1964, elas escolheram um caminho de desenvolvimento avesso à repartição da riqueza com a sociedade. Para torná-lo viável politicamente, era preciso fragilizar o sistema econômico local e, por tabela, as forças sociais a ele associadas. A versão globalizada dessa escolha remete ao governo Collor e ao Plano Real, de FHC. Em nome de controlar a inflação, ambos impuseram um aumento de subserviência e vulnerabilidade do sistema econômico brasileiro aos mercados globais. Comprometeram nossa indústria, as contas externas, o emprego formal urbano e da classe média. Ademais, desmontaram o arsenal público que dava ao Estado a capacidade de regular e induzir o desenvolvimento. Por isso a sua lógica é a da privatização. Ainda que esse batismo irrite os tucanos. "O incrível", dizem os economistas, " é ver que após dez anos de abertura, desregulamentações, privatizações e mais sete de elevado superávit primário, a economia brasileira não cresceu. O desemprego continua elevado, a renda do trabalho perdeu participação no PIB e o Estado não recuperou sua capacidade de investimento. Porém, a elite brasileira continua exigindo mais das mesmas reformas..." No âmbito do Plano Real foram redefinidas as bases da aliança conservadora, agora cimentada na migração maciça de capitais da produção para o regime de engorda rentista. Substitui-se assim a lucratividade advinda da hiperinflação pela lucratividade sugada de uma dívida pública colossal. Tão ou mais nefasta que a inflação para o desenvolvimento e a sociedade. Para sustentar o novo padrão lucrativo, os tucanos alienaram o patrimônio público nacional. Ainda assim a dívida não parou de crescer. Dizem os economistas da Unicamp: "hoje, um verdadeiro projeto nacional deverá atuar em três frentes complementares: recuperação do papel do Estado, dinamização do mercado interno --com redução da desigualdade-- e fortalecimento da nossa competitividade internacional". O primeiro mandato do Presidente Lula registrou inúmeros avanços nessa direção, reconhecidos pelos autores. Um exemplo é o resgate do BNDES como ferramenta pública de desenvolvimento. Agora, porém, o passo seguinte da História depende da capacidade de Lula para aglutinar setores organizados da sociedade e da produção que dêem sustentação política a um novo salto de desenvolvimento soberano. "É a única opção que nos resta, a ser construída antes e depois das urnas", advertem os economistas da Unicamp. Sobre o outro projeto, representado pelo candidato tucano, eles são categóricos: "Trata-se de um filme conhecido... se reprisado, não terá o verniz elegante do sociólogo, assemelhando-se mais àquele dirigido pelos tecnocratas do nosso passado ditatorial".
segunda-feira, outubro 23, 2006
O bode da vez é a Previdência Social
No Brasil, virou moda culpar os gastos sociais por todo tipo de mazela que acontece na economia. Assim se há inflação era porque o governo gastava demais e devia cortar os benefícios da Previdência Social. Se a economia não cresce é preciso um choque fiscal e cortar benefícios na Previdência Social. Se o dólar está barato é porque o governo gasta demais e é preciso cortar benefícios da Previdência Social. Ora, o candidato tucano disse que iria cortar R$ 60 bilhões se fosse eleito. A única forma de fazer esse corte é demitindo funcionários públicos, achatando salários, elevando a idade mínima de aposentadoria para 65 anos e reduzindo os benefícios da Previdência Social. Nenhum economista da escola neoliberal diz em redução de juros e do pagamento dessa conta por parte do governo. Assim é muito mais fácil manter o dinheiro que vai para as 13 mil famílias mais ricas do país que vivem à custa do recebimento desse juros cortando recursos dos programas sociais do que enfrentar o problema de frente. É política anti-Robin Hood, ou seja, tira do pobre e dá para o rico. Bem ao gosto dos tucanos. Abaixo uma observação feita pelo Luis Nassif acerca do mesmo assunto:
"Há limite para tudo. Mídia e mercado consagraram alguns soldados para cumprir a missão de matar feridos em campo de batalha. São os que montam suas planilhas e acenam com o fim do mundo, se não se cortarem benefícios sociais. O inacreditável Fábio Giambiagi chegou ao auge, ao atribuir o crescimento sub-haitiano brasileiro do ano passado ao déficit da Previdência. Porque recorre a um besteirol desses? Porque nesses anos todos essas afirmações ridículas eram tratadas com complacência porque o pensamento dominante só tinha olhos para os benefícios sociais, como maneira de desviar a atenção sobre os juros. Valia tudo, até cometer asneiras desse quilate."
"Há limite para tudo. Mídia e mercado consagraram alguns soldados para cumprir a missão de matar feridos em campo de batalha. São os que montam suas planilhas e acenam com o fim do mundo, se não se cortarem benefícios sociais. O inacreditável Fábio Giambiagi chegou ao auge, ao atribuir o crescimento sub-haitiano brasileiro do ano passado ao déficit da Previdência. Porque recorre a um besteirol desses? Porque nesses anos todos essas afirmações ridículas eram tratadas com complacência porque o pensamento dominante só tinha olhos para os benefícios sociais, como maneira de desviar a atenção sobre os juros. Valia tudo, até cometer asneiras desse quilate."
O gerente de araque
Geraldo Alckmin deixou os cofres do Estado de São Paulo vazios. Uma pergunta, onde foi parar o dinheiro? Enquanto o Geraldinho não se explica as obras vão parando no Estado. Isso que é choque de gestão. Aliás, uma frase imprópria para um candidato que tem como vice o ministro do apagão. A mídia costumava comparar o Geraldo como um executivo de empresa. Pelo visto ele encarna o ex-presidente da Enron, que após uma série de falcatruas, quebrou a empresa e deu o calote em muita gente.
Não soube ou não quis se explicar
Questionado pelo Paulo Henrique Amorim a respeito do porque o Jornal Nacional não ter dado a notícia da tragédia do Boeing da Gol, Ali Kamel, não deu explicações convicentes. Pelo visto dar o golpe para levar a eleição presidencial para o segundo turno era mais importante do que as vidas das 154 pessoas que morreram no avião. É o padrão Globo.
domingo, outubro 22, 2006
O que fazer
Devemos elaborar ações práticas para combater o golpe midiático e a ditadura midiática que se instalou no Brasil. Os Frias, Marinhos, Civitas e Mesquistas não estão preocupados com o desenvolvimento do Brasil. Eles só pensam em ficar mais ricos e encher as burras de dinheiro. Não se importam com péssima distribuição de renda do país, o analfabetismo e as condições de vida do povo. Querem eleger um candidato marionete para levar o Brasil a uma recessão econômica, aumentar o nível de desemprego, ser uma colônia dos Estados Unidos, acabar com os direitos trabalhistas e implantar outra ditadura no país. Só que essa sob mando civil, envolvendo os grandes empresários, a mídia que daria suporte ideológico (o circo para o povo) e a repressão policial contra os movimentos sociais. As formas de se contrapor a essa mídia espúria está se dando através da internet. É uma ferramenta fantástica que devemos apriomar. Outra forma é estarmos publicando as empresas que anunciam nesses meios de desinformação. Exemplo, devemos pegar todos os anunciantes que fizeram publicidade na revista Veja dessa semana e fazermos uma lista alertando os consumidores que estão financiando o golpe da direita. Também devemos boicotar esses produtos. Devemos alertar os assinantes dessas revistas e jornais de que eles também estão contribuindo para o golpe. Recentemente cancelei minha assinatura da revista Isto É e do sítio UOL (do grupo Folha). Não possuo nenhuma assinatura da Folha, nem do Estado e nem da revista Veja ou Época. Essa é mais uma forma prática de fazer o bom combate. Mais uma forma é cobrarmos dos parlamentares que votamos que façam leis que democratizem a imprensa no Brasil
Cadê a ética da mídia?
Quando na campanha presidencial foi mencionado o nome da filha de Alckmin que trabalhou na Daslu, butique da alta burguesia paulistana que ficou famosa pelo escândalo de contrabando de mercadorias e sonegação fiscal, a Folha de São Paulo fez uma matéria se escandalizando com tal fato. A filha de Alckmin era gerente da loja e esteve na Secrtaria da Fazenda defendendo interesses da Daslu. A isso se chama tráfico de influência. Essa semana a revista Veja colocou na capa o filho do presidente Lula numa matéria requentada sobre a empresa montada por ele. É estranho contra a filha do Alckmin, a filha do Serra, o filho do FHC (quem não se lembra do PHC, sempre envolvido em negociações suspeitas?) e o filho do Alckmin envolvido com uma empresa que prestou serviço ao Estado, não pode. A Veja, por honestidade jornalística (coisa que ela não tem), não deveria dar o mesmo tratamento aos personagens citados acima? O filho do operário pode ser citado e sair em capa de revista e os demais não? Que ética pode defender essa revista, os jornalistas que lá trabalham e os Civitas, donos da empresa, quando a revista Carta Capital mostrou claramente como eles junto com a Rede Globo, a Folha de São Paulo, e o Estado de São Paulo montaram um complô para levar a eleição presidencial para o segundo turno? Os interesses defendidos pors esses meios de desinformação não são corruptos? Eles poderão acusar políticos de qualquer coisa depois disso?
sábado, outubro 21, 2006
Como pode ser a tentativa do segundo golpe
O Paulo Henrique Amorim fez um texto em que fala de como foi o primeiro golpe contra a democracia que levou a eleição presidencial para o segundo turno. É óbvio que a rede globo, a folha de são paulo, a revista veja e o jornal estado de são paulo, podem vir a fazer uma segunda tentativa. Tudo precisa estar casado com a campanha do alckmin. Essa campanha vem há algum tempo perguntando de onde vem o dinheiro da compra do dossiê que mostra as falcatruas dos tucanos na compra de ambulâncias. Se a estratégia do candidato alckmin é ficar perguntando de onde vem o dinheiro é porque está programado um desfecho para tal pergunta. E dentro desse desfecho pode estar engajado o jornal nacional, em que o willian bonner poderá fazer o serviço ao dar o espaço necessário no jornal para que o desfecho pensado pela direita tenha repercussão. Isso teria de ser feito necessariamente entre quinta-feira e sábado. Como não há mais tempo disponível para a campanha presidencial; ficaria apenas ao que o jornal nacional, folha de são paulo, estado de são paulo e veja publicassem. Quem viver verá. É ISSO.
Ainda há jornalismo que preste no Brasil
O Paulo henrique Amorim e a revista Carta Capital têm prestado um serviço à democracia no Brasil. Após o primeiro golpe dado pela Rede Globo, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Veja e O Globo, a mídia brasileira tem mostrado que as "famiglias" que são donas desses meios de desinformação é constituída por uma verdadeira quadrilha. O Paulo Henrique Amorim tem postado no seu blog do IG textos que junto com as edições de Carta Capital têm de ser colocadas no panteão da imprensa brasileira. Eles mostram que a imprensa brasileira não é constituída apenas por verdadeiros bandidos, irresponsáveis, que criam factóides para atingir um partido político e um governo popular. O Brasil precisa da construção de uma mídia democrática, que respeite a pluralidade de opiniões e da construção de uma sociedade justa e desenvolvida. É necessário que todos os homens de bem desse país mostrem sua repulsa pela imprensa golpista e fascista que estão tentando pautar o debate político no país. É ISSO.
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