quarta-feira, abril 19, 2017

Reformas: a subelite contra o povo brasileiro



Evaristo Almeida


Toda a subelite brasileira (não tem projeto de nação e está atrelada aos interesses dos Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão) está pregando reformas, tanto da previdência quanto trabalhista e outras tantas que acham necessárias. A grande mídia vende diuturnamente essas reformas como meio para que o Brasil retome o crescimento. Todo dia o ministro Meirelles, antigo funcionário aposentado do Bank Boston, prega que se as reformas não saírem o país não poderá abaixar juros e outras maldições mais, como se já ter um governo ilegítimo como esse já não fosse praga suficiente.

Hoje o Estadão fez um editorial, deve ser o milésimo, do jornalão da família Mesquita, em nome das tais reformas.

Todos eles estão mentindo para o povo brasileiro, o objetivo dessas reformas é a reedição do trabalho escravo no Brasil, em que o trabalhador seja penalizado a trabalhar a vida inteira, sem nenhuma proteção trabalhista, sem saúde gratuita, educação ou qualquer outro benefício social e ainda com um salário miserável. Assim como era até os anos 1940 do século XX.

A modernização de tais reformas pregadas pela subelite brasileira é o mais anacrônico retrocesso vendido como algo bom para o povo brasileiro; como se tomar veneno fizesse bem.

O povo entra com o lombo e a subelite colhe os frutos para si e os seus filhos que já desfrutam de educação e saúde boas, podem viajar ao exterior e comem do bom e melhor.

Pela subelite brasileira listo aqui a Globo, Fiesp, Febraban, Folha de São Paulo, Estadão, Veja, banqueiros, empresários e outros grupos sociais que lucram muito com a exploração do trabalhador.

A grande imprensa é a porta-voz desse grupo, encarregada de alienar o povo, principalmente através do Jornal Nacional.

A crise fiscal brasileira é porque eles não pagam os impostos que deveriam que recaem sobre os trabalhadores e a classe média, através de impostos regressivos. Os ricos brasileiros sonegam R$ 600 bilhões anualmente; caso emblemático foi o perdão obtido pelo Itaú de 25 bilhões de impostos pelo Conselho de Administração da Receita Federal - CARF, órgão denunciado na Operação Zelotes da Polícia Federal como corrupto.

O grupo social que constitui a subelite brasileira fica com R$ 500 bilhões, via dívida pública, angariado através dos juros estratosféricos decididos pelo Banco Central, sob gestão de um sócio afastado do Itaú.

Somando tudo dá R$ 1,1 trilhão que deveria estar indo para investimento em saúde, educação, Bolsa Família, transportes e melhorias de vida para o nosso povo.

O que vai colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento é o aumento do nível de emprego, de salários, proteção social, gastos do governo em melhores serviços, câmbio em equilíbrio e a volta da democracia.

Fazer editorial pregando reformas que lembram o regime escravocrata é usar artifícios que lembram muito os criados por Joseph Goebbels; que através da mentira possibilitou a ascensão de um dos regimes mais sanguinários da humanidade na Alemanha nazista.

Aqui eles colocaram um governo ilegítimo que de acordo com a Odebrecht está cheio de corruptos, mas preservados pela subelite brasileira porque ele promete acabar com o bem-estar social do povo brasileiro através das ditas reformas.

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