Ministro destaca pontos fortes do País, como criação de empregos durante a crise e permanência entre 5 países que mais recebem investimentos estrangeiros diretos
O crescimento econômico neste ano deve ser de 2,3%; mas, a partir de 2015, o País voltará a crescer mais, chegando a 4% em 2016. Isso porque a crise financeira internacional, que começou em 2008, está no seu final, afirmou nesta terça-feira (29) o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“Isso é um processo lento porque os países, principalmente os avançados - onde foi o epicentro da crise -, têm vários problemas para resolver. É por isso que nossas projeções para os próximos anos ainda são moderadas”, disse ele.
Elo destacou que, ao contrário de outros países, o Brasil conseguiu reduzir a taxa de desemprego de sua população mesmo com crise externa. “Isso é fator de dinamismo da economia”, ressaltou. As declarações foram feitas na abertura do seminário “Brasil Novo – Discussões para a Construção de uma Agenda Positiva no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados.
Guido Mantega lembrou que “2013 foi um ano difícil para todos os países, que cresceram menos”, mas que as perspectivas de retomada do crescimento do Brasil são “boas”. O governo projeta um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, passando para 3% do PIB em 2015, e 4% em 2016 e 2017. “Se houver recuperação mais rápida, ainda poderemos ter desempenho melhor do que o proposto”, antecipou.
Mas lembrou que, no período da crise, o Brasil cresceu 17,7%, enquanto outros países não cresceram nada ou cresceram muito pouco. Ele considerou como ganho permanente, e mais importante, a geração de mais de 20 milhões de empregos desde 2003. Para este ano, é esperada a criação de 1 milhão de empregos.
Outro dado que reforça a solidez do País, de acordo Mantega, é o fato de o Brasil estar sempre entre os cinco países que mais recebem investimentos estrangeiros diretos. Como desafios para o futuro, o ministro da Fazenda afirmou que é preciso investir em infraestrutura e inovação.
Alianças futuras
Já o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges Lemos, ressaltou que, nos próximos meses, o Brasil, por meio do Mercosul, deverá fazer uma oferta de acordo comercial com a União Europeia. Segundo ele, o governo também quer incrementar a integração produtiva com os países da América do Sul e da África.
"O ideal para o Brasil seria que, a partir de 2016, nós estivéssemos já cursando uma zona de livre comércio com toda a América do Sul e iniciar um processo definitivo de acordo comercial com o México que vá além do acordo de complementaridade econômica atual, que é apenas no setor automotivo."
Fonte: Portal Brasil com informações da Agência Câmara e do Ministério da Fazenda
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