O objetivo deste blog é discutir um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil. Esse projeto não brotará naturalmente das forças de mercado e sim de um engajamento político que direcionará os recursos do país na criação de uma nação soberana, desenvolvida e com justiça social.
segunda-feira, maio 21, 2012
Jornalismo chapa verde-oliva
A coluna do jornalista Vinicius Mota de hoje na Folha de São Paulo fala sobre a queda da participação do produto interno bruto – PIB dos países ricos no PIB mundial. Sinto informar à redação da Folha, mas o jornalista é inepto para tratar dessa questão. Ao escrever que a participação do Brasil em 1980, de 3,9% do PIB mundial em relação ao de 2012, de 2,9%, na acepção do colunista estamos piores. Pintou até um certo saudosismo do Vinicius Mota do general Figueiredo, ditador de plantão, naqueles anos tristes. Talvez por que a empresa em que trabalha, Folha de São Paulo (se lembra das peruas para a prisão, tortura e morte de brasileiros?) ter apoiado o golpe de estado de 1964. O infeliz jornalista poderia ter analisado o Brasil pelo PIB per capita, diminuição da pobreza, visto que em 1980, havia muito mais pobres no país, melhora do salário mínimo, os militares arrocharam os salários ou qualquer outro indicador. Mas para seguir a orientação da redação da Folha ele preferiu pegar um indicador que aparentemente é ruim para o Brasil. Ledo engano, pois todos os países diminuíram a sua participação no PIB mundial, inclusive os Estados Unidos e isso é bom para o mundo, pois indica que a riqueza está se desconcentrando. E não se faz comparação de PIB vis-a-vis como fez o jornalista da Folha. Pois estamos falando de um PIB imensamente maior. Pelo raciocínio do Vinicius Mota ele prefere ter 3,9% de 100, do que 2,9% de 1000. É isso mesmo, o bolo é melhor e a condição de vida do povo brasileiro também. Não dá para levar o jornalismo brasileiro a sério, pois eles fazem toda série de exercícios para pintar um Brasil pior. São os representantes da subelite brasileira (não tem projeto de nação e são vassalos dos países desenvolvidos) que agem como uma força de ocupação com o objetivo de manter o país subdesenvolvido e o povo pobre. A Folha sempre quer criar um clima de pessimismo no país. Pelo visto o principal quesito para ser jornalista da Folha de São Paulo é odiar o governo federal, o PT e o Brasil. Se o candidato babar então, está contratado!
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