Quando o presidente Lula falou que a crise econômica era séria, mas ao invés de um
tsunami (onda gigante), seria uma marolinha, ou seja, os efeitos seriam menores no
Brasil em relação a outros países, a oposição e parte da imprensa que faz tabela com
ela, fizeram as mais severas críticas. O DEM e PSDB usaram essa fala nos seus
programas de televisão para tentar desqualificar o governo.
Mas passados alguns meses e confirmamos que o presidente Lula realmente tinha
razão. Apesar da gravidade da crise, principalmente nos Estados Unidos e Europa, o
Brasil, pelo excelente trabalho na economia feito pelo governo Lula, está superando a
crise. A economia volta a gerar empregos, no mês de maio foram mais 130 mil novas
vagas criadas. A inflação está sob controle, os juros estão caindo, são os menores da
história econômica brasileira. A balança comercial é superavitária. O dólar está
voltando ao seu patamar de equilíbrio.
Isso porque o governo não ficou parado. Reduziu impostos, aumentou os
investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC incentivou a
produção e o emprego e não deixou que a crise afetasse seriamente o país. O setor
que mais a sentiu foi o exportador, pois os países compradores de nossos produtos
estavam atolados até o pescoço com a crise. Lembrando que essa crise foi de trilhões
de dólares, a maior desde 1929.
Ao contrário do governo do FHC, que governou com o PSDB e o DEM, qualquer
crise que havia no mundo, crise de bilhões de dólares, de imediato o dólar ia para as
nuvens, a inflação explodia, o desemprego aumentava rapidamente, caia o
investimento e os juros aumentavam. Isso porque a política econômica que eles
adotavam era equivocada. O chamado neoliberalismo, que está em decadência no
mundo inteiro e, apesar dos tucanos, demos e uma parte da imprensa brasileira ainda
incorrerem no erro e defenderem essa política econômica, o mundo simplesmente a
jogou na lata do lixo.
Para desgosto da oposição e de uma parte da imprensa engajada, que contava com
uma crise de sérias proporções no Brasil, jogando no quanto pior, melhor, para
derrubar o excelente presidente Lula, a economia do Brasil continua saudável.
Dessa forma, o governo que já tirou 20 milhões de pessoas da pobreza poderá seguir
de forma exitosa e fazer a ministra Dilma, como sua sucessora em 2010.
O objetivo deste blog é discutir um projeto de desenvolvimento nacional para o Brasil. Esse projeto não brotará naturalmente das forças de mercado e sim de um engajamento político que direcionará os recursos do país na criação de uma nação soberana, desenvolvida e com justiça social.
sexta-feira, junho 26, 2009
quarta-feira, junho 24, 2009
Hoje nos jornais
O de sempre, a pauta que interessa a oposição, jogando crise no Senado. A imprensa brasileira sempre soube dos desvios no Senado e nunca publicou nada, agora para tentar criar uma crise institucional vem fazendo esse barulho todo. Eles não estão preocupados com a moralidade, senão também dariam o mesmo espaço nos jornais, rádio e televisão, ao caso do Beto Richa, prefeito tucano de Curitiba envolto em acusação de corrupção, ou ao governo do PSDB de Yeda Crusius, cada dia mais atolado na lama. Tem ainda a CPI da CDHU, na Assembléia Legislativa de São Paulo, que a imprensa brasileira faz questão de ignorar. Quando é contra tucano, simplesmente eles não fazem o carnaval udenista costumeiro. Ou quando publicam alguma coisa, colocam a palavra “suposto” antes do crime divulgado e publicam em rodapés dos jornais ou em páginas pares, que tiram do leitor a atenção devida. Outro ponto em comum é a CPI da Petrobras, perdeu força depois que o blog Dados e Fatos da empresa, provou que muitas notícias que saíram na imprensa brasileira eram mentirosas ou tendenciosas. No front externo continuam com a ação orquestrada contra o Irã. Assim como acontece internamente, quando é ligado a oposição qualquer ato irregular, não tem investigação nem divulgação, em alguns casos, o próprio jornalista faz a defesa do acusado. Na questão externa a senha é ser ou não aliado dos Estados Unidos. Se for aliado, como a Arábia Saudita, Kwait, e Egito que são ditaduras, umas mais do que a outra, nunca serão molestados pela mídia. No caso do Irã, há uma pauta internacional, do qual todos os meios de comunicação seguem, repetindo as mesmas coisas. O fato não é ser contra ou pró Irã. É o modus operandi da mída. A Folha de hoje coloca uma foto retocada de José Serra sorrindo, com a frase, rumo a 2010. A matéria diz que Serra sairá pelos Estados fazendo campanha. Se fosse outro candidato, que não pertence ao bloco da oposição seria o caso de recorrer ao STF, mas é o Serra, tudo pode. É hipocrisia pura do jornal, que como todos sabem tem perdido assinantes e credibilidade por ter se transformado em órgão noticioso do Serra. No caderno de economia do mesmo jornal, a matéria principal é de que caiu o superávit primário nas contas do governo. O principal o jornal esconde, mais a frente que é a redução da dívida pública do governo. Isso é o que importa. Mas no viés neoliberal da Folha vale mais a denúncia vazia do que a verdade dos fatos. No Valor Econômico, a colunista Rosângela Bittar, dá a impressão de ser porta-voz da oposição. Ela elogia um crime contra a economia popular feita pelo PPS, no programa de televisão, ao propagandear o confisco da poupança. Isso poderia desencadear uma corrida bancária com conseqüências graves para a economia brasileira. Mas para a colunista, contra o governo Lula, vale tudo, mesmo que seja um crime. E o jornalismo brasileiro ainda ataca a moralidade do Senado. É ironia pura. A mesma colunista ainda critica o PSDB e DEM por esses partidos não estarem dando uma de cachorro louco, como o PPS. É que Rosângela, já que a senhora não entende nada de economia ao elogiar a ação do PPS na poupança, na política isso é muito perigoso. Como o PPS, não tem nada a perder, pois futuramente será integrado ao PSDB, ele foi escolhido para fazer o jogo sujo.
Pois é, nada de novo no jornalismo brasileiro, entra e dia e sai dia e a mesma postura golpista de sempre. E cada vez a impressão vergonhosa de que Mino Carta tem razão, o jornalismo engajado que se pratica no Brasil é o pior do mundo.
Pois é, nada de novo no jornalismo brasileiro, entra e dia e sai dia e a mesma postura golpista de sempre. E cada vez a impressão vergonhosa de que Mino Carta tem razão, o jornalismo engajado que se pratica no Brasil é o pior do mundo.
terça-feira, junho 23, 2009
Cadê a liberdade de imprensa?
A liberdade da imprensa só existe para os donos dos meios de desinformação. Os Frias, Mesquitas, Civitas e Marinhos todo dia editam as matérias segundo os seus interesses.O que é importante eles não mostram como os aplausos do presidente Lula na OIT. Isso é imprensa? Que liberdade teria um jornalista da Folha, Globo, Estado ou Veja de fazer uma matéria elogiando o excelente governo Lula? Nenhuma. E criticando o péssimo governo Serra? Nenhuma. O SPTV do Carlos Tramontina é liberdade de imprensa? São Paulo seria um paraíso se as matérias que a Globo apresentasse nesse jornal fossem só elas. Simplesmente as notícias ruins contra o Kassab ou o Serra não são mostradas. A imprensa brasileira é uma vergonha. Ontem o ministro Celso Amorim mostrou a indulgência intelectual dos jornalistas brasileiros e até de um embaixador tucano. Apanharam feito mala velha. Gente colonizada com complexo de vira-lata. E os jornalistas da folha sofreram processo de lavagem cerebral? São todos iguais com os mesmos defeitos de origem. Origem tucana. E o Heródoto Barbeiro de novo não pode entregar a mercadoria ao Serra, tentar desqualificar o excelente governo Lula. O ministro Celso Amorim mostrou a diferença de qualidade de governos. O Celso Lafer, ministro de FHC, era subverniente aos Estados Unidos, não fazia uma política externa soberana. É a pseudo elite brasileira, que estudou mas não aprendeu nada, mantém a mesma forma de pensar dos tempos coloniais.
segunda-feira, junho 22, 2009
Superávit comercial chega a US$ 1,131 bi na terceira semana de junho
O superávit comercial da terceira semana de junho chegou a US$ 1,131 bilhão, com exportações de US$ 3,435 bilhões e importações de US$ 2,304 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Nas três semanas de junho, o superávit comercial é de US$ 3,076 bilhões. Nesse período, as exportações chegaram a US$ 9,477 bilhões, e as importações, a US$ 6,401 bilhões.
De janeiro até a terceira semana de junho deste ano, as exportações somam US$ 64,961 bilhões, e as importações, US$ 52,513 bilhões. Com isso, o superávit comercial é de US$ 12,448 bilhões, valor 23,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 10,074 bilhões).
Nas três semanas de junho, o superávit comercial é de US$ 3,076 bilhões. Nesse período, as exportações chegaram a US$ 9,477 bilhões, e as importações, a US$ 6,401 bilhões.
De janeiro até a terceira semana de junho deste ano, as exportações somam US$ 64,961 bilhões, e as importações, US$ 52,513 bilhões. Com isso, o superávit comercial é de US$ 12,448 bilhões, valor 23,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (US$ 10,074 bilhões).
Assentamento rural do PR recebe ligação número 2 milhões do Luz para Todos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira (22) da cerimônia de comemoração dos 2 milhões de ligações realizadas pelo Programa Luz para Todos. A celebração será realizada no assentamento Robson Vieira, no município de Congonhinhas, a 79 km de Londrina (PR). O beneficiado com a ligação é o agricultor assentado Odair Sardor.
Na ocasião, também será inaugurada no assentamento um telecentro que contará com dez computadores doados pela Eletrosul.
Criado em 2004, o Programa Luz para Todos já beneficiou cerca de 10 milhões de pessoas no meio rural, o que representa a totalidade das famílias dessas localidades sem acesso à energia elétrica, de acordo com o Censo Demográfico de 2000. No Paraná, foram realizadas aproximadamente 49 mil ligações, que atendem cerca de 246 mil pessoas. Em Congonhinhas, foram atendidas 315 famílias e, no assentamento Robson Vieira, 39 famílias foram beneficiadas.
Desde o início do programa, foram gerados 300 mil empregos e implantados 4,62 milhões de postes, 883 mil km de cabos e 708 mil transformadores. O investimento do governo federal no programa é de R$ 9,8 bilhões, dos quais R$ 6,9 bilhões já foram liberados. Também está prevista a contratação de R$ 1,7 bilhão pelos governos estaduais.
O estado da Bahia já beneficiou 1,6 milhão de pessoas, enquanto Minas Gerais e Pará levaram energia elétrica para mais de 1,1 milhão de moradores do meio rural. Além disso, 13 estados superaram a meta pactuada inicialmente. Um dos objetivos do Luz para Todos é que as famílias atendidas utilizem a energia elétrica de forma produtiva, gerando renda e trabalho. O programa tem proporcionado aos beneficiados a utilização de equipamentos elétricos que facilitam o trabalho no campo e permitem a saída das famílias da produção de subsistência para a comercialização do excedente.
Pesquisa
Estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) mostra o impacto do programa nas comunidades atendidas. De acordo com a pesquisa, 60,9% dos beneficiados recebem até 1 salário mínimo por mês e 36% recebem até 3 salários mínimos; 4,8% do total de famílias pesquisadas (960 mil famílias) vieram a residir no meio rural após a chegada da energia elétrica.
A pesquisa também identificou que a qualidade de vida e as condições de moradia dos moradores melhoraram respectivamente em 89,3% e 86%, respectivamente. A renda familiar aumentou para 35,8% e as oportunidades de trabalho melhoraram para 34% dos pesquisados. Nos estudos, 41,1% passaram a realizar atividades escolares no período noturno. A aquisição de eletrodomésticos também cresceu: 78,5% adquiriam televisor, 73,1% compraram geladeira e 44,7% passaram a ter equipamento de som em seus lares. Esses números correspondem à comercialização de aproximadamente 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhões de geladeiras e 890 mil unidades de aparelhos de som.
Na ocasião, também será inaugurada no assentamento um telecentro que contará com dez computadores doados pela Eletrosul.
Criado em 2004, o Programa Luz para Todos já beneficiou cerca de 10 milhões de pessoas no meio rural, o que representa a totalidade das famílias dessas localidades sem acesso à energia elétrica, de acordo com o Censo Demográfico de 2000. No Paraná, foram realizadas aproximadamente 49 mil ligações, que atendem cerca de 246 mil pessoas. Em Congonhinhas, foram atendidas 315 famílias e, no assentamento Robson Vieira, 39 famílias foram beneficiadas.
Desde o início do programa, foram gerados 300 mil empregos e implantados 4,62 milhões de postes, 883 mil km de cabos e 708 mil transformadores. O investimento do governo federal no programa é de R$ 9,8 bilhões, dos quais R$ 6,9 bilhões já foram liberados. Também está prevista a contratação de R$ 1,7 bilhão pelos governos estaduais.
O estado da Bahia já beneficiou 1,6 milhão de pessoas, enquanto Minas Gerais e Pará levaram energia elétrica para mais de 1,1 milhão de moradores do meio rural. Além disso, 13 estados superaram a meta pactuada inicialmente. Um dos objetivos do Luz para Todos é que as famílias atendidas utilizem a energia elétrica de forma produtiva, gerando renda e trabalho. O programa tem proporcionado aos beneficiados a utilização de equipamentos elétricos que facilitam o trabalho no campo e permitem a saída das famílias da produção de subsistência para a comercialização do excedente.
Pesquisa
Estudo realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) mostra o impacto do programa nas comunidades atendidas. De acordo com a pesquisa, 60,9% dos beneficiados recebem até 1 salário mínimo por mês e 36% recebem até 3 salários mínimos; 4,8% do total de famílias pesquisadas (960 mil famílias) vieram a residir no meio rural após a chegada da energia elétrica.
A pesquisa também identificou que a qualidade de vida e as condições de moradia dos moradores melhoraram respectivamente em 89,3% e 86%, respectivamente. A renda familiar aumentou para 35,8% e as oportunidades de trabalho melhoraram para 34% dos pesquisados. Nos estudos, 41,1% passaram a realizar atividades escolares no período noturno. A aquisição de eletrodomésticos também cresceu: 78,5% adquiriam televisor, 73,1% compraram geladeira e 44,7% passaram a ter equipamento de som em seus lares. Esses números correspondem à comercialização de aproximadamente 1,5 milhão de televisores, 1,4 milhões de geladeiras e 890 mil unidades de aparelhos de som.
Brasil-França: Autoridades vão homenagear Apolônio de Carvalho
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vários ministros e altas autoridades brasileiras e francesas participam, nesta segunda-feira (22), da homenagem a Renée e Apolônio de Carvalho, casal que teve grande atuação na Resistência Francesa contra o nazi-fascismo.
Presentes também Yves Saint-Geours e Danilo Santos de Miranda, os presidentes dos Comissariados francês e brasileiro do Ano da França no Brasil, que promove o tributo.
Também estarão presentes na Maison de France, no Rio de Janeiro, os ministros Juca Ferreira (Cultura), Paulo Vannucchi (Direitos Humanos) e Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência), Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência, e o Cônsul Geral da França no Rio de Janeiro, Hugues Goisbault.
No evento, será exibido o longa metragem Vale a pena sonhar de Stela Grisotti e Rudi Böhm, que narra a trajetória de Apolônio de Carvalho. O ato é organizado pelo Consulado da França no Rio, pela diretora Stela Grisotti e a historiadora Nelie Sá.
Combates no Brasil, Espanha e França.
Apolônio de Carvalho
Um símbolo da luta do povo brasileiro, Apolônio de Carvalho (1912-2005) se engajou no combate a favor dos ideais socialistas e contra os regimes de opressão.
Ele cursou Escola Militar e tornou-se oficial, mas queria mudar a sociedade brasileira e ajudou a fundar a Aliança Nacional Libertadora em 1935.
Foi preso pelo governo de Getúlio Vargas, teve sua patente militar destituída e foi expulso do Exército.
Em 1937 ele ingressou no Partido Comunista, que o enviou à Espanha - junto com 15 outros brasileiros - para combater na Guerra Civil, nas Brigadas Internacionais contra os fascistas do general Francisco Franco.
Com a derrota republicana em 1939, foi para a França, onde viveu no campo de refugiados de Gurs.
Em 1940 as tropas de Hitler invadem e ocupam a França. Apolônio foge de Gurs e ingressa na Resistência. E chega a chefiar a guerrilha antinazista no sul da França. Em agosto, comanda a liberação das cidades de Carmaux, Albi e Toulouse.
Por sua coragem, foi considerado um herói na França, onde foi condecorado com a Legião da Honra.
Em 1942, Apolônio conheceu Renée Laugery, jovem marselhesa e militante comunista da Resistência. Renée, que se tornaria sua companheira para o resto da vida, será também homenageada no ato do Ano da França no Brasil.
Golpe, cisão, prisão e tortura
Apolônio voltou com sua família ao Brasil em 1946, prosseguindo a militância comunista. Na clandestinidade depois do golpe militar de 1964, participou da luta interna que questionava a linha oportunista do PCB.
Rompeu com ele em 1968 e com Mário Alves e outros formou o PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Em janeiro de 1970 Apolônio de Carvalho tombou nas mãos do aparelho de repressão da ditadura e foi brutalmente torturado - Mário Alves, preso na mesma ocasião, morreu na tortura.
Apolônio teve um comportamento heróico, nada revelou a seus torturadores. Foi banido no ano seguinte, trocado pelo embaixador da Suíça junto com 69 presos políticos. Viveu o novo exílio em Argel e em Paris.
Retornou ao Brasil com a Anistia de 1979, fixando residência no Rio de Janeiro. No ano seguinte, assinou a ficha número 1 de filiação do PT, onde militou até a morte em 2005, participando da direção petista até 1987.
Passou a viver na clandestinidade e militar no PCBR, (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) até a ditadura militar, quando foi preso e torturado.
Em um grupo de 39 presos políticos, foi para Argel em 1970 em troca a um embaixador alemão seqüestrado por um comando revolucionário no Rio de Janeiro.
Viveu no exílio em Paris até 1979, quando retornou ao País com a Lei da Anistia. De volta ao País, foi um dos fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores), onde militou até sua morte, em 2005.
Agência DIAP
Presentes também Yves Saint-Geours e Danilo Santos de Miranda, os presidentes dos Comissariados francês e brasileiro do Ano da França no Brasil, que promove o tributo.
Também estarão presentes na Maison de France, no Rio de Janeiro, os ministros Juca Ferreira (Cultura), Paulo Vannucchi (Direitos Humanos) e Luiz Dulci (secretário-geral da Presidência), Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência, e o Cônsul Geral da França no Rio de Janeiro, Hugues Goisbault.
No evento, será exibido o longa metragem Vale a pena sonhar de Stela Grisotti e Rudi Böhm, que narra a trajetória de Apolônio de Carvalho. O ato é organizado pelo Consulado da França no Rio, pela diretora Stela Grisotti e a historiadora Nelie Sá.
Combates no Brasil, Espanha e França.
Apolônio de Carvalho
Um símbolo da luta do povo brasileiro, Apolônio de Carvalho (1912-2005) se engajou no combate a favor dos ideais socialistas e contra os regimes de opressão.
Ele cursou Escola Militar e tornou-se oficial, mas queria mudar a sociedade brasileira e ajudou a fundar a Aliança Nacional Libertadora em 1935.
Foi preso pelo governo de Getúlio Vargas, teve sua patente militar destituída e foi expulso do Exército.
Em 1937 ele ingressou no Partido Comunista, que o enviou à Espanha - junto com 15 outros brasileiros - para combater na Guerra Civil, nas Brigadas Internacionais contra os fascistas do general Francisco Franco.
Com a derrota republicana em 1939, foi para a França, onde viveu no campo de refugiados de Gurs.
Em 1940 as tropas de Hitler invadem e ocupam a França. Apolônio foge de Gurs e ingressa na Resistência. E chega a chefiar a guerrilha antinazista no sul da França. Em agosto, comanda a liberação das cidades de Carmaux, Albi e Toulouse.
Por sua coragem, foi considerado um herói na França, onde foi condecorado com a Legião da Honra.
Em 1942, Apolônio conheceu Renée Laugery, jovem marselhesa e militante comunista da Resistência. Renée, que se tornaria sua companheira para o resto da vida, será também homenageada no ato do Ano da França no Brasil.
Golpe, cisão, prisão e tortura
Apolônio voltou com sua família ao Brasil em 1946, prosseguindo a militância comunista. Na clandestinidade depois do golpe militar de 1964, participou da luta interna que questionava a linha oportunista do PCB.
Rompeu com ele em 1968 e com Mário Alves e outros formou o PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
Em janeiro de 1970 Apolônio de Carvalho tombou nas mãos do aparelho de repressão da ditadura e foi brutalmente torturado - Mário Alves, preso na mesma ocasião, morreu na tortura.
Apolônio teve um comportamento heróico, nada revelou a seus torturadores. Foi banido no ano seguinte, trocado pelo embaixador da Suíça junto com 69 presos políticos. Viveu o novo exílio em Argel e em Paris.
Retornou ao Brasil com a Anistia de 1979, fixando residência no Rio de Janeiro. No ano seguinte, assinou a ficha número 1 de filiação do PT, onde militou até a morte em 2005, participando da direção petista até 1987.
Passou a viver na clandestinidade e militar no PCBR, (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário) até a ditadura militar, quando foi preso e torturado.
Em um grupo de 39 presos políticos, foi para Argel em 1970 em troca a um embaixador alemão seqüestrado por um comando revolucionário no Rio de Janeiro.
Viveu no exílio em Paris até 1979, quando retornou ao País com a Lei da Anistia. De volta ao País, foi um dos fundadores do PT (Partido dos Trabalhadores), onde militou até sua morte, em 2005.
Agência DIAP
sexta-feira, junho 19, 2009
Pedágio nas vias expressas da Rodovia Castello Branco
por Evaristo Almeida – Coordenador do Setorial Estadual de Transportes do PT
Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo (18/06/09) anuncia que a partir de dezembro as vias expressas da Rodovia Castello Branco serão pedagiadas.
Na licitação do lote 12, que inclui a Rodovia Raposo Tavares, estava embutido no edital a obrigação da construção de 10,9 quilômetros de vias marginais no início da rodovia. Em contrapartida, a concessionária pode colocar praças de pedágio bidirecionais (em ambos os sentidos) nessas marginais.
Essas praças fecharam o acesso da rodovia para as cidades de Carapicuíba, Barueri e Osasco. No contrato firmado entre o governo de São Paulo e a concessionária não estava previsto praças de pedágio nas vias expressas da Castello Branco. Atualmente, os usuários que se dirigem para Jandira, Itapevi, Barueri e interior, por enquanto, não pagam pedágio.
O preço do pedágio na Marginal da Castello Branco é de R$ 6,30, ou R$ 0, 578 por quilômetro. É o pedágio mais caro do Brasil e provavelmente um dos pedágios mais caros do mundo. Essa exorbitância afugentou os usuários, de forma que o número de veículos que atualmente pagam é menor do que o estimado. O objetivo da Artesp e da concessionária é que os cerca de 120.000 veículos que transitam na via expressa da
Rodovia Castello Branco, também paguem a tarifa. Essa mudança vai reforçar o caixa da empresa concessionária.
A empresa já foi contemplada com a prorrogação do contrato por mais 4 anos e 9 meses. Esse contrato deveria terminar no ano de 2018, mas vai até 2023. A possibilidade de prorrogação também não estava nos contratos e foi feita através de uma portaria do Secretário de Transportes. Pelo visto para o governo do Estado o que está escrito não vale, pois é passível de mudança a todo momento, mesmo que prejudique os usuários, visto que o melhor é uma nova licitação.
A concessionária ViaOeste, que explora essa rodovia, teve receita bruta de R$ 489,73 milhões no ano de 2008, 16,41% superior ao ano de 2007, com recursos de cobrança de pedágio. O lucro líquido da mesma empresa em 2008 foi de R$ 86,32 milhões, com crescimento de 12,65 % em relação ao ano anterior.
Com a mudança nos contratos à revelia do que estava no edital, mesmo com redução nas tarifas das marginais da Castello Branco, de R$ 6,30 para R$ 2,70 e no pedágio de Itapevi, para quem se dirige ao interior, de R$ 10,80 para R$ 5,40, a concessionária estima que arrecadará R$ 197 milhões a mais até o ano de 2022.
A exploração das vias expressas da Castello Branco foi aceita pela Artesp, essa agência governamental gerencia os contratos de concessão de rodovias no Estado de São Paulo, em troca da construção do Complexo Anhanguera pela CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias). Essa empresa é a holding, que detém o controle acionário da Viaoeste e da Autoban, concessionária que explora a Rodovia Bandeirantes.
Dessa forma, o governo do Estado de São Paulo e a Artesp abandonam qualquer iniciativa de buscar a modicidade tarifária, e até desconsideram os contratos quando as iniciativas beneficiam as empresas concessionárias. O usuário não é relevante.
O povo paulista já paga uma série de impostos para que as obras rodoviárias sejam construídas pelo governo. Ao ter embutido no custo do pedágio construção de vias, o cidadão está sendo bi-tributado pelo governo Serra.
Complexo Ayrton Senna/Carvalho Pinto
A partir de hoje (18/06/09) haverá redução no pagamento do trecho de 143 quilômetros do complexo Ayrton Senna/Carvalho Pinto. O usuário deixará de pagar os R$ 27,00. Haverá uma redução de 40,74% no trecho e o pagamento passou para R$ 16,00. Isso representa 23% a mais do valor inicialmente ofertado pela primeira classificada, que foi de R$ 13,00.
Esse valor na verdade não é barato, pois para rodar os 562 quilômetros da Rodovia Fernão Dias até Belo Horizonte, licitada recentemente pelo governo federal, o usuário paga R$ 8,80. Assim para andar 419 quilômetros a mais, em rodovia duplicada federal, o motorista paga 55% a menos. É que o modelo do governo federal prioriza a modicidade tarifária e os investimentos nas rodovias federais, ao fazer a concessão.
O governo Serra, ao contrário, prioriza as outorgas que arrancam dinheiro dos usuários, via pagamento de pedágios, em detrimento da modicidade tarifária. O cidadão para o Estado de São Paulo fica em segundo plano.
Matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo (18/06/09) anuncia que a partir de dezembro as vias expressas da Rodovia Castello Branco serão pedagiadas.
Na licitação do lote 12, que inclui a Rodovia Raposo Tavares, estava embutido no edital a obrigação da construção de 10,9 quilômetros de vias marginais no início da rodovia. Em contrapartida, a concessionária pode colocar praças de pedágio bidirecionais (em ambos os sentidos) nessas marginais.
Essas praças fecharam o acesso da rodovia para as cidades de Carapicuíba, Barueri e Osasco. No contrato firmado entre o governo de São Paulo e a concessionária não estava previsto praças de pedágio nas vias expressas da Castello Branco. Atualmente, os usuários que se dirigem para Jandira, Itapevi, Barueri e interior, por enquanto, não pagam pedágio.
O preço do pedágio na Marginal da Castello Branco é de R$ 6,30, ou R$ 0, 578 por quilômetro. É o pedágio mais caro do Brasil e provavelmente um dos pedágios mais caros do mundo. Essa exorbitância afugentou os usuários, de forma que o número de veículos que atualmente pagam é menor do que o estimado. O objetivo da Artesp e da concessionária é que os cerca de 120.000 veículos que transitam na via expressa da
Rodovia Castello Branco, também paguem a tarifa. Essa mudança vai reforçar o caixa da empresa concessionária.
A empresa já foi contemplada com a prorrogação do contrato por mais 4 anos e 9 meses. Esse contrato deveria terminar no ano de 2018, mas vai até 2023. A possibilidade de prorrogação também não estava nos contratos e foi feita através de uma portaria do Secretário de Transportes. Pelo visto para o governo do Estado o que está escrito não vale, pois é passível de mudança a todo momento, mesmo que prejudique os usuários, visto que o melhor é uma nova licitação.
A concessionária ViaOeste, que explora essa rodovia, teve receita bruta de R$ 489,73 milhões no ano de 2008, 16,41% superior ao ano de 2007, com recursos de cobrança de pedágio. O lucro líquido da mesma empresa em 2008 foi de R$ 86,32 milhões, com crescimento de 12,65 % em relação ao ano anterior.
Com a mudança nos contratos à revelia do que estava no edital, mesmo com redução nas tarifas das marginais da Castello Branco, de R$ 6,30 para R$ 2,70 e no pedágio de Itapevi, para quem se dirige ao interior, de R$ 10,80 para R$ 5,40, a concessionária estima que arrecadará R$ 197 milhões a mais até o ano de 2022.
A exploração das vias expressas da Castello Branco foi aceita pela Artesp, essa agência governamental gerencia os contratos de concessão de rodovias no Estado de São Paulo, em troca da construção do Complexo Anhanguera pela CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias). Essa empresa é a holding, que detém o controle acionário da Viaoeste e da Autoban, concessionária que explora a Rodovia Bandeirantes.
Dessa forma, o governo do Estado de São Paulo e a Artesp abandonam qualquer iniciativa de buscar a modicidade tarifária, e até desconsideram os contratos quando as iniciativas beneficiam as empresas concessionárias. O usuário não é relevante.
O povo paulista já paga uma série de impostos para que as obras rodoviárias sejam construídas pelo governo. Ao ter embutido no custo do pedágio construção de vias, o cidadão está sendo bi-tributado pelo governo Serra.
Complexo Ayrton Senna/Carvalho Pinto
A partir de hoje (18/06/09) haverá redução no pagamento do trecho de 143 quilômetros do complexo Ayrton Senna/Carvalho Pinto. O usuário deixará de pagar os R$ 27,00. Haverá uma redução de 40,74% no trecho e o pagamento passou para R$ 16,00. Isso representa 23% a mais do valor inicialmente ofertado pela primeira classificada, que foi de R$ 13,00.
Esse valor na verdade não é barato, pois para rodar os 562 quilômetros da Rodovia Fernão Dias até Belo Horizonte, licitada recentemente pelo governo federal, o usuário paga R$ 8,80. Assim para andar 419 quilômetros a mais, em rodovia duplicada federal, o motorista paga 55% a menos. É que o modelo do governo federal prioriza a modicidade tarifária e os investimentos nas rodovias federais, ao fazer a concessão.
O governo Serra, ao contrário, prioriza as outorgas que arrancam dinheiro dos usuários, via pagamento de pedágios, em detrimento da modicidade tarifária. O cidadão para o Estado de São Paulo fica em segundo plano.
segunda-feira, junho 15, 2009
quarta-feira, junho 10, 2009
terça-feira, junho 09, 2009
Comentários a respeito do Roda Viva
O Roda Viva virou um poleiro tucano. Ele desonra o mesmo nome da música de Chico Buarque que foi um hino contra a ditadura militar.Foi lamentável o programa de ontem (08/06/2009); ficou nítido que o objetivo era desqualificar o Presidente da estatal e a empresa, o baiano José Gabrielli. A qualidade dos jornalistas era pra lá de sofrível. O Marcelo Onaga deve ter comprado o diploma de jornalista. Além de mau preparado ele é raivoso. Ele foi colocado lá para tentar desestabilizar o Presidente da Petrobras.No futebol é como colocar um zaqueiro grosso para tentar tirar o craque do time adversário. Não funcionou, o Marcelo Onaga foi simplesmente desqualificado pelo José Gabrielli. A revista Exame tem um time de quinto escalão. Felizmente nunca comprei um exemplar dessa revista. Se conhecer alguém que a assine vou pedir para cancelar a assinatura. O José fuck (piada pronta, como diria o Simão) da revista Epoca citou números errados e desconhece totalmente história econômica. Todos os países que são ricos atualmente nunca seguiram o liberalismo clássico como é adepto esse jornalista. As jornalistas Irany, do Estadão e a Claudia Schuffner, do Valor, ao ver que não teriam condições de discutir com o Presidente da Petrobras, se mantiveram num tom mais ameno. No fim, um Herodoto Barbeiro, visivelmente desconcertado, pois não pode entregar a mercadoria a José Serra, foi descortês e não deixou o Gabrielli fazer as considerações finais, como sempre foi a praxe do programa. Usaram a Cultura, patrimônio do povo paulista, custeada com dinheiro de impostos do contribuinte, para fazer campanha contra o povo brasileiro e a favor dos tucanos e demos.Quanto a ANJ, quem assina a nota no Estadão é o Júlio César Mesquita, que pela primeira vez na história está perdendo o poder de influenciar, com as idéias da família Mesquita, a opinião pública brasileira.Quanto a OAB está equivocada, assim como em 1964, quando apoiou a implantação da ditadura militar no Brasil. Se uma empresa é vítima de calúnias como vem sendo a Petrobras e não pode se defender do autoritarismo da imprensa brasileira, o que fazer? Continuar deixando que mentiras sejam impressas todo dia, para confundir o povo brasileiro? Somente os frias, mesquistas, civitas e marinhos podem ter liberdade de expressão, por ser dono dos meios? O blog da Petrobras é um caminho criativo encontrado pela empresa para se defender da caluniosa imprensa brasileira. Enquanto os grandes jornais e revistas do mundo a enaltecem, aqui no país, por interesses do PSDB, DEM, PPS e das petroleiras internacionais, que financaiam até golpes de Estado pelo mundo afora para ficar com o petróleo alheio, estão tentando desqualificar a melhor empresa de petróleo do mundo. A Petrobras era boa quando afundou a P-34, em que morreram vários brasileiros sob a presidência de um tucano, quando ela dava dinheiro para a imprensa oligárquica e estava a caminho da privatização, a Petrobrax. Mais uma vez a imprensa brasileira mostra que está de costas para o país. Ela é contra o interesse do povo brasileiro. Ela está no complô, que quer dar o pré-sal para as empresas estrangeiras se locupletarem. Ela está sem rumo. As escolas de jornalismo brasileiras deveriam repensar o currículo, pois está formando profissionais de péssima qualidade, isso é o que demonstrou ontem o Roda Viva. Quanto a Cultura, é preciso que ela volte a ser pública e não pertença um partido político que tem uma ave como símbolo. É ISSO.
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