O de sempre, a pauta que interessa a oposição, jogando crise no Senado. A imprensa brasileira sempre soube dos desvios no Senado e nunca publicou nada, agora para tentar criar uma crise institucional vem fazendo esse barulho todo. Eles não estão preocupados com a moralidade, senão também dariam o mesmo espaço nos jornais, rádio e televisão, ao caso do Beto Richa, prefeito tucano de Curitiba envolto em acusação de corrupção, ou ao governo do PSDB de Yeda Crusius, cada dia mais atolado na lama. Tem ainda a CPI da CDHU, na Assembléia Legislativa de São Paulo, que a imprensa brasileira faz questão de ignorar. Quando é contra tucano, simplesmente eles não fazem o carnaval udenista costumeiro. Ou quando publicam alguma coisa, colocam a palavra “suposto” antes do crime divulgado e publicam em rodapés dos jornais ou em páginas pares, que tiram do leitor a atenção devida. Outro ponto em comum é a CPI da Petrobras, perdeu força depois que o blog Dados e Fatos da empresa, provou que muitas notícias que saíram na imprensa brasileira eram mentirosas ou tendenciosas. No front externo continuam com a ação orquestrada contra o Irã. Assim como acontece internamente, quando é ligado a oposição qualquer ato irregular, não tem investigação nem divulgação, em alguns casos, o próprio jornalista faz a defesa do acusado. Na questão externa a senha é ser ou não aliado dos Estados Unidos. Se for aliado, como a Arábia Saudita, Kwait, e Egito que são ditaduras, umas mais do que a outra, nunca serão molestados pela mídia. No caso do Irã, há uma pauta internacional, do qual todos os meios de comunicação seguem, repetindo as mesmas coisas. O fato não é ser contra ou pró Irã. É o modus operandi da mída. A Folha de hoje coloca uma foto retocada de José Serra sorrindo, com a frase, rumo a 2010. A matéria diz que Serra sairá pelos Estados fazendo campanha. Se fosse outro candidato, que não pertence ao bloco da oposição seria o caso de recorrer ao STF, mas é o Serra, tudo pode. É hipocrisia pura do jornal, que como todos sabem tem perdido assinantes e credibilidade por ter se transformado em órgão noticioso do Serra. No caderno de economia do mesmo jornal, a matéria principal é de que caiu o superávit primário nas contas do governo. O principal o jornal esconde, mais a frente que é a redução da dívida pública do governo. Isso é o que importa. Mas no viés neoliberal da Folha vale mais a denúncia vazia do que a verdade dos fatos. No Valor Econômico, a colunista Rosângela Bittar, dá a impressão de ser porta-voz da oposição. Ela elogia um crime contra a economia popular feita pelo PPS, no programa de televisão, ao propagandear o confisco da poupança. Isso poderia desencadear uma corrida bancária com conseqüências graves para a economia brasileira. Mas para a colunista, contra o governo Lula, vale tudo, mesmo que seja um crime. E o jornalismo brasileiro ainda ataca a moralidade do Senado. É ironia pura. A mesma colunista ainda critica o PSDB e DEM por esses partidos não estarem dando uma de cachorro louco, como o PPS. É que Rosângela, já que a senhora não entende nada de economia ao elogiar a ação do PPS na poupança, na política isso é muito perigoso. Como o PPS, não tem nada a perder, pois futuramente será integrado ao PSDB, ele foi escolhido para fazer o jogo sujo.
Pois é, nada de novo no jornalismo brasileiro, entra e dia e sai dia e a mesma postura golpista de sempre. E cada vez a impressão vergonhosa de que Mino Carta tem razão, o jornalismo engajado que se pratica no Brasil é o pior do mundo.
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