Um país com um projeto de nação como o Brasil, que o adotou a partir de 2003, com a ascensão das forças progressistas do governo Lula não pode prescindir de ter forças armadas bem equipadas e treinadas para defender o seu povo e território. Principalmente se possui riquezas imensuráveis em minérios, água, terra, biodiversidade, entre outros.
Os países, cujas forças armadas não possuem equipamentos e treinamentos adequados sofrem com a invasão estrangeira, como o Iraque, cujo objetivo é despojá-lo das suas riquezas.
Na América Latina, nos anos 1960 e 1970, as forças armadas foras transformadas em forças de ocupação internas, a pretexto de impedir o avanço do comunismo e sob orientação dos Estados Unidos, foi forjada a ideologia da segurança nacional.
Essa doutrina, transformou os partidos de esquerda do continente em inimigos, aos quais deveriam ser aniquilados por todos os meios. Foi assim que os militares do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e demais países latino-americanos, prenderam, torturam, estruparam e assassinaram cidadãos de seus países que lutaram contra os regime de exceção implantados neles.
A década de 1980 assistiu ao início do processo de democratização dos países, mas nas forças armadas, isso ainda está em processo de ocorrer. Na Argentina e no Chile houve grande progresso, com militares presos e vários crimes desvendados. No Brasil isso não aconteceu, o que represente um risco para o futuro. A sociedade brasileira deve lutar para que os episódios bárbaros cometidos pelos militares brasileiros sejam desvendados e punidos.
É preciso que os militares brasileiros ajam de acordo com o século XXI e defendam um projeto de Brasil soberano e rico, com crescimento social e econômico e equidade social.
Eles precisam de desvencilhar daqueles que usaram a farda de forma hedionda e que mancham qualquer força armada.
Quando se pensa em militares como o Marechal Rondon, o Almirante Casimiro Montenegro, o General Teixeira Lott, entre tantos outros que lutaram pelo Brasil, se percebe que é possível que o país possa ter forças de defesa que defendam a democracia e não voltem a doutrina da segurança nacional, que só beneficiou os Estados Unidos, pois graças as forças de ocupação internas no continente americano, eles puderam manter a hegemonia na América Latina.
A hegemonia dos Estados Unidos pressupõe uma elite local, vassala e ideologicamente comprometida com a sua ideologia, em detrimento da maioria da população, que fica na pobreza. Um dos meios para isso é a ideologia neoliberal e o "estado mínimo", com predominância financeira. As empresas de comunicação desses países são pautadas nas defesa dos interesses dos estadunidenses, mesmo em detritimento dos interesses nacionais. Isso acontece muito no Brasil. A imprensa brasileira transforma os países que não atendem aos interesses dos Estados Unidos em nossos inimigos, mesmo que não sejam.
Assim países como a Venezuela, Bolívia e Cuba são tratados como ditaduras e combatidas diariamente, enquanto verdeiras ditaduras apoiadas pelos Estados Unidos são preservadas. O caso de Honduras e Tunísia é exemplar do que acontece quando a imprensa segue o padrão do Departamento de Estado estadunidense.
As forças armadas brasileiras preciasm defender os interesses nacionais e não sirvam de forças de ocupação intena, e encampem um projeto de desenvolvimento nacional, com o povo brasileiro.
É dentro desse contexto que as forças armadas brasileiras estão se re-equipando, baseadas na Estratégia Nacional de Defesa, que pela primeira vez torna claro quais os objetivos e meios que nossas forças armadas precisam ter para defender o Brasil e dissuadir qualquer país estrangeiro de invadi-lo.
Vários fatores fazem com que a modernização tecnológica e de defesa nacional dos militares brasileiros ganhem consistência e sejam conhecidos pelo povo. Dentre elas está o maior parque aquífero do mundo, petróleo do pré-sal, minérios estratégicos como nióbio e urânio, bio-diversidade, capacidade industrial e intelectual, entre outros.
Também a nova inserção do Brasil no mundo, pressupõe capacidade de poder militar. Não para invadir nenhum país, mas para poder dizer "não" àqueles países que o Brasil sempre disse "sim"e estão mal acostumados; quando os interesses forem divergentes.
Outra preocupação é a reativação da IV Frota Americana e da proliferação de bases dos Estados Unidos na América do Sul. Ao contrário do que diz a imprensa brasileira, de que a Venezuela representaria perigo eminente, são os Estados Unidos que o representam, por um motivo simples, reservas de petróleo e água. A Venezuela os tem em abundância e os Estados Unidos não.
Assim é que vemos a Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Exército Brasileiro em amplo processo de modoernização dos seus equipamentos de defesa.
E & P
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