quarta-feira, abril 03, 2013

GABRIELLI ENFIA O PRÉ-SAL PELA GOELA DO PIG (*)


Querer jogar a Petrobras numa crise é tomar 30 bilhões de barris do povo brasileiro.

Sugestão do amigo navegante Carvalho.

Saiu na pág. 3 da Folha (**):



PRÉ-SAL, PETROBRAS E O FUTURO DO BRASIL


José Sérgio Gabrielli de Azevedo
TENDÊNCIAS/DEBATES

Dizem que a Petrobras não terá condições de ser operadora única no pré-sal. É um claro sinal de miopia e defesa do interesse de poucos

Muito mais rápido do que outras experiências internacionais, o desenvolvimento da produção do pré-sal é a prova da pujança, capacidade operacional, experiência e liderança da Petrobras. Sete anos após a descoberta, já são extraídos mais de 300 mil barris/dia e ela terá sete novas unidades de produção ainda em 2013.

Até 2020, apenas nas áreas já concedidas e da cessão onerosa, serão 2,1 milhões de barris/dia -marca que já supera toda a produção nacional atual.

Só para comparar, para alcançar a marca dos 300 mil barris/dia, foram necessários 17 anos na porção americana do golfo do México e nove anos no mar do Norte.

Os números superlativos do pré-sal só foram possíveis graças à experiência acumulada pela Petrobras na bacia de Campos, pelo extensivo conhecimento geológico das nossas bacias sedimentares e pela sua capacidade de utilizar as mais avançadas soluções tecnológicas em situações tão difíceis como no pré-sal.

O desafio agora é desenvolver mais eficientemente a capacidade de produção, apropriar-se socialmente de seus benefícios, minimizar os impactos negativos e gerar fluxos que permitam criar mais empregos e estimular outras áreas da economia.

O investimento na cadeia produtiva de serviços, materiais e equipamentos de petróleo e derivados é parte fundamental para a expansão. Aí também o tamanho da Petrobras é fator decisivo.

Hoje praticamente tudo é desenvolvido no Brasil -reafirmando a indústria nacional- e não existe mais limites de tecnologia. A empresa está pronta e atuando na plenitude do que uma petrolífera pode fazer, sempre priorizando o Brasil: 98% dos investimentos e 95% da produção da companhia estão no país.

Somente a Petrobras pode apresentar um plano com a instalação de 38 plataformas de 2013 a 2020 e US$ 107 bilhões em desenvolvimento da produção. Só ela tem 69 sondas flutuantes de perfuração em operação para a construção e manutenção de seus poços.

Somente a Petrobras tem ainda força de trabalho treinada e capaz de dar respostas rápidas aos desafios do pré-sal. A empresa construiu nos últimos dez anos parcerias com mais de 120 universidades e centros de pesquisa no Brasil. Sem alta tecnologia -e uma rede com milhares de especialistas espalhada por todo o país-, não seria possível produzir com tamanha eficiência.

O novo marco regulatório também dá à Petrobras um papel estratégico fundamental: será a operadora única, investindo um mínimo de 30% dos novos campos do pré-sal e ficando responsável pela formulação dos projetos, gestão de implantação, operação dos empreendimentos e proposta de soluções técnicas.

Investimentos, conhecimento e capacidade produtiva que se traduzem em resultados financeiros para seus acionistas nos últimos dez anos. O valor de mercado da companhia, mesmo depois da crise global de 2008 e a queda do preço internacional do barril de petróleo, é hoje mais de dez vezes maior se comparado com 2003.

O marco regulatório também foi sábio na utilização das parcelas de lucro-óleo que o governo receberá com o modelo de partilha. Os recursos serão alocados em um fundo social que investirá em projetos nas áreas de educação, cultura, ciência e tecnologia e ambiente.

As novas regras foram aprovadas pelo Congresso depois de um amplo debate na sociedade. Foi objeto de grande resistência por parte daqueles que se beneficiavam do modelo das concessões. Agora esses interesses se reaglutinam e formam a base do ataque atual à empresa.

Dizem que a Petrobras não terá condições de ser operadora única no pré-sal. Querem desacreditar a liderança da companhia em conduzir o desenvolvimento da produção e fazem um feroz ataque político à companhia e à sua gestão nos últimos dez anos.

É um claro sinal de miopia e defesa do interesse de poucos. Além de negar a realidade, em uma falsa transmutação de uma empresa pujante em uma empresa em crise, colocam em segundo plano o potencial que os 30 bilhões de barris descobertos até aqui representam para nossa sociedade: a capacidade de ajudar na melhoria da vida do brasileiro, o que tanto incomoda a oposição e a coloca em alerta com a proximidade das eleições de 2014.

JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI DE AZEVEDO, 63, ex-presidente da Petrobras (2005-2012), é secretário de Planejamento da Bahia


Do blog da Petrobras, nesta terça-feira:



PETROBRAS ATINGE NOVO RECORDE DE PROCESSAMENTO EM SUAS REFINARIAS


A Petrobras atingiu novo recorde diário de processamento de petróleo nas suas refinarias no Brasil. A carga refinada no dia 30 de março foi de 2,137 milhões de barris. No dia 3 de março, a empresa havia atingido a marca de 2,125 milhões de barris de petróleo processados.

O resultado atingido reafirma a busca contínua da Petrobras pelo aumento da eficiência operacional das refinarias. A marca foi alcançada respeitando os princípios de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.


Em tempo: o Aécio Never lançou a candidatura a Presidente com concessão do pré-sal à Chevron. Ele tomou do Cerra a promessa feita no WikiLeaks.

Quando é que o Eduardo vai fazer o mesmo ?

Porque, sem entregar o pré-sal à Chevron, ele não entra na Casa Grande de Vinhedo.

Ou no iFHC.

Clique aqui para ler “Dilma e Eduardo se tratam como adversários”.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores

Comentário E & P

É uma covardia o que a imprensa brasileira, junto com Aecio Neves e os tucanos no geral estão fazendo contra a Petrobras. Serão que nos Estados Unidos uma empresa do porte da GM ou da Boeing seria tão vilipendiada quanto a Petrobrás no Brasil? Os interesses já sabemos, entregar a riqueza do pré-sal para os países estrangeiros. É para isso que serve a subelite brasileira. Afinal os recursos do ciclo da cana-de-açúcar, do ouro e boa parte do café foram para Portugal, Holanda, Inglaterra e Estados Unidos. O povo não ganhou nada com eles. A subelite brasileira se alia a interesses estrangeiros, ela fica com algumas migalhas e cumpre o seu compromisso de lealdade, aos países que representam, principalmente os Estados Unidos. A Noruega usou o petróleo para construir uma indústria naval, principalmente de offshore. Atualmente detém tecnologia e fábricas, porque deram preferência as compras nacionais. Quando os tucanos, o braço político da subelite brasileira, foram governo, exportaram emprego para Cingapura e Coreia do Sul, onde eram construídas a maioria das plataformas e navios da Petrobrás.E o Brasil passou por uma fase de flagelo no nível de emprego, com elevada taxa de desemprego. O mote da subelite é nenhum compromisso com o Brasil nem com o seu povo. Assim como Joaquim Silvério dos Reis, eles traem o povo brasileiro e representam uma ameaça ao seu bem-estar social.

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