sábado, fevereiro 23, 2013

Após deslizamento, pista sentido SP da Imigrantes segue bloqueada


SP: deslizamento na Imigrantes atinge carros e mata mulher

A pista sentido São Paulo da rodovia dos Imigrantes segue totalmente bloqueada, entre os km 62 e 40, na manhã deste sábado, informou a Ecovias, concessionária que administra a estrada. No local, a queda de barreira matou uma mulher e atingiu 24 veículos na tarde de ontem.

Com o bloqueio, a concessionária pede que os motoristas evitem viajar para São Paulo nas primeiras horas desta manhã. De acordo com a Ecovias, os veículos envolvidos no incidente já foram retirados do local, mas funcionários da administradora trabalham na limpeza da estrada e não há estimativa de tempo para sua liberação. No sentido litoral, o trânsito é lento do km 35 ao km 43.

O sistema Anchieta-Imigrantes tem outros problemas nesta manhã. Na Anchieta, o fluxo está congestionado do Km 36 ao Km 40, em direção ao litoral. No sentido São Paulo, a lentidão vai do km 63 ao km 60 e na chegada à capital, entre o Km 13 e o km 10, devido ao excesso de veículos.

A Padre Manoel da Nóbrega, sentido Praia Grande, que também estava interditada por causa de queda de barreira no km 271, foi liberada por volta das 10h e o fluxo é considerado normal.

Na Cônego Domênico Rangoni, o fluxo está congestionado no sentido Cubatão, São Paulo, entre o Km 251 e Km 262. No sentido Guarujá, tráfego congestionado entre o Km 268 e Km 262.

De acordo com a Ecovias, em duas horas, choveu de 100 a 150 milímetros. A média de janeiro e fevereiro é de 25 a 30 milímetros de chuva por dia.

Terra

COMENTÁRIO SETORIAL

Essa rodovia cobra um dos pedágios mais caros do Brasil e do mundo. Esperava-se que houvesse monitoramento, por ela estar numa região serrana. Também quebra o discurso do governador Geraldo Alckmin do PSDB de que os pedágios são caros em São Paulo porque as rodovias são do primeiro mundo. Já havia tido na Anchieta no ano de 2011 o problema com a neblina que engavetou vários veículos, agora essa tragédia que causa uma vítima fatal. A Artesp, agência incumbida de fiscalizar as concessões, pelo visto só serve para defender as concessionárias e justificar os pedágios que onera a população paulista e toda a cadeia produtiva.



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