quarta-feira, agosto 10, 2011

A estratégia da Globo com Celso Amorim


A caça às bruxas na Rede Globo

Uma fonte na TV Globo conta que desde sexta-feira começou uma caça às bruxas na emissora.

Eles querem saber quem foi que vazou para o Rodrigo Vianna o plano de desqualificar o novo ministro da defesa, Celso Amorim. Como era sigiloso e envolveu não mais do que 20 profissionais de três capitais, eles consideram que fazer o mapeamento e achar o "traidor" é questão de tempo.

Só que eles ignoram que este tipo de segredo é de polichinelo, não dá para ser guardado numa redação. Por uma razão simples: um editor tem sempre outro editor com quem troca confidências. Repórteres, mesmo que tenham sido poucos e confiáveis os acionados, sempre comentam com os cinegrafistas - afinal têm uma amizade muito longa. E, não raro, há alguém que ouve, um auxiliar, um motorista... Portanto, esqueçam, será impossível descobrir de onde partiu a notícia que caiu como uma bomba no colo dos gestores.

Dizem até que o Código de Princípios que estava planejado para ser divulgado depois de um Seminário, com pompa e circunstância foi antecipado. Os principais apresentadores do Jornal Nacional, Wiliam Bonner e Fátima Bernardes teriam sido convocados para trabalhar no fim de semana, fato raríssimo. Tudo para tentar apagar o incêndio de proporções desastrosas.

Sinal de que há sim um grupo lá dentro muito insatisfeito com o comando do jornalismo. Na Avenida Chucri Zaidan, por exemplo, onde fica a sede da emissora em São Paulo, o clima é de tensão e medo. O vazamento é tratado como crime e ao traidor está reservada a forca, o esfolamento - como na pintura de Michelângelo na Capela Sistina - com consequente exibição de vísceras em praça pública.

Ninguém mandou tratar jornalismo como se fosse mercadoria. Jornalismo é informação, sem viés ideológico, sem interesse econômico e político. Simples assim!

http://maureliomello.blogspot.com/2011/08/valei-me-sao-bartolomeu.html

Esse jornalista anônimo que denunciou os planos da Globo merece um prêmio. E nós precisamos de mais gente assim -- que investiguem e denunciem o que está errado dentro de suas organizações.

Corporações não são pessoas, não devemos fidelidade à elas -- devemos ser fiéis apenas aos nossos princípios e à nossa consciência.

COMENTÁRIO E & P

Uma empresa de comunicação usando uma concessão pública para tentar derrubar um ministro de Estado. E isso pelo Celso Amorim ser nacionalista e defender os interesses do Brasil. Será que foi o Departamento de Estado dos Estados Unidos quem pautou a Globo? Afinal motivos não faltam, pois dá urtigária nos estadunidenses ter dirigentes que defendam os interesses dos seus povos. Eles estão acostumados com governantes fantoches como foi no período FHC e como era no Egito com o Mubarack. Lembrem que o tucano ligou pessoalmente para o presidente Clinton dizendo que a Raytheon iria ficar o SIVAM, projeto estratégico que escaneia a Amazônia e segundo dizem, graças a isso, os estadunidenses tem acesso a todas as informações geradas pelo sistema. E a favorita para ganhar era uma empresa francesa. Agora, dificilmente os estadunidenses conseguirão empurar o caça F -18 Hornet da Boeing, apesar de ter escalado jornalistas em todos os meios brasileiros, especialmente na Folha de São Paulo para escrever contra o caça escolhido. De novo a empresa favorita é uma francesa a Dassault,que fabrica o Rafale F3. O ministro anterior da Defesa, segundo o Weaks Leaks,passava informações ao embaixador dos Estados Unidos. O Brasil precisa se consolidar como país independente, mas precisa levar em conta que a velha imprensa brasileira é muito dependente dos Estados Unidos e defende os interesses desse país por afinidades financeiras e ideológicas. um país que quer se desenvolver precisa ter a liberdade de escolher o seu próprio caminho. A função da política dos Estados Unidos no mundo é manter os países no subdesenvolmento e na pobreza. Não interessa a eles que outros povos se fortaleçam e cresçam. E tudo isso é feito com ajuda velha imprensa nativa, conforme podemos observar nos últimos anos.

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