sábado, março 12, 2011

Venezuela - Record rompe o cerco midiático e mostra a vida no país e suas contradições



A imprensa brasileira, na sua maioria, segue os ditames de Washington. Segundo essa cartilha, a verdade não importa e sim o que determina o Departamento de Estado dos Estados Unidos. Paíse os quais se recusam a ser colônias dos estadunidenses, como a Venezuela, são classificados como ditaduras, mesmo tendo eleições para todos os cargos e existir a mais ampla liberdade de imprensa. Paíse, cujas riquezas, principalmente petróleo, são escoadas para os Estados Unidos, são tratados como democracias, como o Egito, Arábia Saudita, Bahrain entre outros. Até a queda de Mubarack, a Rede Globo o classificava como presidente e não ditador. Esse cerco agora é rompido com a série que a Record está apresentando no Jornal da Record, com a vida cotidiana na Venezuela. O que fica claro é que o governo de Hugo Chávez é odiado pela burguesia local por ele estar distribuindo renda. Os recursos do petróelo não ficam mais unicamente com eles, e isso os deixa irritados. A população pobre, que pela primeira vez está tendo acesso a uma vida melhor, apoia o Chávez. Acontece o mesmo no Brasil, em que uma parte da classe média fala mal do Bolsa Família, por esta distribuir renda e atenuar a desigualdade de renda do país. É a eterna luta de classes, o velho Marx deve estar rindo no túmulo. E & P

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